2. Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem; que ele tomou a natureza da semente de Abraão para a redenção de nossa raça caída; que ele residiu entre os homens, cheio de graça e verdade, viveu nosso exemplo, morreu nosso sacrifício, foi ressuscitado para nossa justificação, ascendeu ao alto para ser nosso único mediador no santuário celestial, através dos méritos de seu sangue derramado, assegurou o perdão e absolvição dos pecados de todos aqueles que persistentemente se achegam a Ele; e como o encerramento de parte do seu trabalho de sacerdote, antes de assentar-se em seu trono como Rei, Ele realizará a expiação por todos eles, e todos os pecados deles cometidos fora do santuário serão apagados (Atos 3:19), como mostrado no serviço do sacerdócio levítico, o qual apontava e prefigurava o ministério de nosso Senhor no Céu. Veja Levítico 16; Hebreus 8:4, 5; 9:6, 7.
3. Que as Santas Escrituras do Velho e do Novo Testamento foram dadas pela inspiração de Deus, possuem uma completa revelação de Sua vontade para o homem, e são a única e infalível regra de fé e prática.
4. O Batismo é uma ordenança da igreja cristã para acompanhar fé e arrependimento, - uma ordenança na qual comemoramos a ressurreição de Cristo, e batizando em Seu nome, demonstramos nossa fé em sua morte e ressurreição, e por meio da qual, na ressurreição de todos os santos nos últimos dias; e que, não existe outro meio mais adequado para representar estes fatos que as Escrituras prescrevem, denominado, imersão.
5. Que o novo nascimento compreende uma completa mudança necessária para nos preparar para o Reino de Deus, e que consiste de duas partes: Primeira, uma transformação moral moldado pela conversão e uma vida cristã (João 5:3); segunda, uma mudança corporal por ocasião da segunda vinda de Cristo, segundo a qual, se morrermos, nós ressuscitaremos incorruptíveis, e se estivermos vivos, seremos transformados para a imortalidade num momento, em um piscar de olhos. Lucas 20:36; I Corintios 15: 51, 52.
6. Que a Profecia é uma parte da revelação de Deus ao homem; que ela está inserida nas Escrituras, a qual é proveitosa para instrução (II Tim. 3:16); que ela é designada para nós e para nossos filhos (Deut. 29:29); que, em grande parte, sua existência está envolvida em impenetrável mistério; é ela que constitui especialmente a Palavra de Deus numa Lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Sal. 119:105; II Ped. 1:19); que uma bênção é pronunciada sobre aqueles que a estudam (Apocalipse. 1:3); e que, conseqüentemente; ela pode ser compreendida suficientemente pelo povo de Deus para mostrar-lhes a sua posição na história do mundo e a especial responsabilidade colocada em suas mãos.
7. Que a história mundial possui datas marcadas no passado, o surgimento e queda dos impérios, e a sucessão cronológica de eventos que servem de plano de fundo do Reino Eterno de Deus, são delineadas numa grande corrente de profecias; e que todas essas profecias estão agora cumprindo-se nas cenas finais.
8. Que a doutrina da conversão mundial e um milênio temporal é uma mentira destes últimos dias, arquitetada para aquietar os homens no estado de segurança carnal, induzindo-os a serem surpreendidos pelo grande dia do Senhor como o ladrão de noite (I Tess. 5:3); que a segunda vinda de Cristo precede, não segue, o milênio; até o Senhor aparecer, o poder papal, com todas as suas abominações, continua (II Tess. 2:8), como o trigo e o joio crescem juntos (Mateus 13:29, 30 e 39), e o sedutor homem da iniqüidade torna-se cada vez pior, como a Palavra de Deus declara. II Tim. 3:1 e 13.
9. Que o erro dos Adventistas em 1844 pertenceu à natureza do evento a expirar, não ao período de tempo, pois nenhum período profético é dado a estender-se até a segunda vinda, mas que o mais longo período, é dos dois mil e trezentos dias de Daniel 8:14, terminando em 1844, nos conduzindo a um acontecimento denominado e conhecido como a purificação do santuário.
10. Que o Santuário da nova aliança é o tabernáculo de Deus no Céu, do qual Paulo fala em Hebreus 8 e mais adiante, e do qual nosso Senhor, como o Grande sumo-sacerdote, é ministro; que este santuário é o antítipo do tabernáculo Mosaico, e que o ministério sacerdotal de nosso Senhor, associado a isso, é o antítipo do ministério dos sacerdotes judeus da antiga dispensação (Heb. 8:1-5); que este, e não a terra, é o santuário a ser purificado no final dos dois mil e trezentos dias, a qual é denominada esta purificação, sendo neste caso, como na figura, simplesmente a entrada do sumo-sacerdote no lugar santíssimo, para finalizar o ministério através da obra de expiação e eliminação dos pecados dos crentes que se encontram no santuário (Atos 3:19), e ocupa um breve, mas indefinido período no primeiro compartimento (Levítico 16; Heb. 9:22, 23); e que este trabalho é o antítipo, iniciando em 1844, consistindo na atual eliminação dos pecados dos crentes (Atos 4:19), e ocupa um breve e indefinido espaço de tempo, até à sua conclusão, no qual o período de graça para o mundo será finalizado, e o segundo advento de Cristo chegará.
11. Que os requisitos morais de Deus são os mesmos para todos os homens em todas as dispensações; que estes estão sumariamente contidos nos mandamentos proclamados por Jeová do Sinai, gravados em tábuas de pedra, e colocados na arca, a qual era chamada de “arca da aliança” ou do concerto (Num. 10:33; Heb. 9:4, etc); que esta lei é imutável e perpétua, sendo uma transcrição das tábuas colocadas na arca no verdadeiro santuário que se encontra no céu, o qual é também, pela mesma razão, chamada a arca do concerto de Deus; ao soar da sétima trombeta nós saberemos que “o Templo de Deus foi aberto no céu, e foi vista em seu templo a arca de seu concerto.” Apoc. 11:19.
12. Que o quarto mandamento desta lei requer que nós dediquemos o sétimo dia de cada semana, comumente chamado de Sábado, para nos abster de nosso labor, para a realização do sagrado serviço religioso; que este é um único Sábado declarado na Bíblia, sendo o dia que era separado antes no Paraíso perdido (Gênesis 2:2, 3), e o qual será observado no Paraíso restaurado (Isa. 66:22, 23); que a realidade sobre a qual a instituição do Sábado está baseada delimita-o ao sétimo dia, e nenhum outro dia como verdadeiro, e que o termo, Sábado Judeu, é aplicado ao sétimo dia, e Sábado cristão, como aplicado ao primeiro dia da semana, são termos de invenção humana, sem provas escriturísticas, e falsas em seu significa
13. Que como o homem do pecado, o papado, intentou mudar os tempos e as leis (a lei de Deus, Dan. 7:25), e enganou a maior parte da cristandade com respeito ao quarto mandamento, nós encontramos uma profecia de reforma neste aspecto para ser realizada entre os crentes precisamente antes do retorno de Cristo. Isa. 56:1, 2; I Ped. 1:5; Apoc. 14:12, etc.
14. Que os seguidores de Cristo devem ser um povo peculiar, não seguindo a maioria, nem andando nos caminhos do mundo; não amando seus prazeres, nem permitindo estas coisas, considerando o que os apóstolos disseram que “todo aquele que é” neste assunto “um amigo do mundo é inimigo de Deus” (Tiago 4:4); e Cristo disse que nós não podemos ter dois senhores, ou, ao mesmo tempo, servir a Deus e aos prazeres. Mat. 6:24.
15. Que as Escrituras insistem sobre a simplicidade e modéstia no vestir como uma importante marca do discipulado naqueles que professam ser seguidores dAquele que “é humilde e manso de coração”; que os vestidos de ouro, pérolas, e vestes caras, e qualquer outro feito para adornar a pessoa, estimula o orgulho do coração natural, e deve ser descartado de acordo com I Tim. 2:9, 10; I Ped. 3:3, 4.
16. Que os meios para o suporte da pregação do evangelho entre os homens deverão ser estimulados pelo amor a Deus e às almas, não por sorteios ou loterias de igrejas, ou ocasiões designadas para contribuir para divertimentos frívolos, as inclinações do pecado para a satisfação do apetite, quermesses, festivais, eventos sociais insanos, etc, as quais são uma desgraça para a professa igreja de Cristo; que a proporção do rendimento na primeira dispensação não pode ser menor sob o evangelho; que ela é a mesma que Abraão (de quem somos filhos, se nós somos de Cristo Gál. 3:29) pagou a Melquisedeque (tipo de Cristo) quando ele deu um décimo de tudo (Heb. 7:1-4), o dízimo é do Senhor (Lev. 27:30) e este décimo de um rendimento é também para ser suplementado pelas ofertas daqueles que estão prontos a dar suporte ao evangelho. II Cor. 2:9; Mal. 3: 8, 10.
17. Que o coração carnal ou natural é inimigo de Deus e de sua lei, este inimigo só pode ser subjugado somente através de uma transformação radical das afeições, e a substituição dos princípios não santificados por princípios santificados; que esta transformação compreende o arrependimento e a fé, e é uma obra especial realizada pelo Espírito Santo de Deus, que constitui a conversão ou regeneração.
18. Que todos têm violado a lei de Deus, e não podem por si mesmos render obediência aos Seus justos reclamos, nós somos dependentes de Cristo, primeiro, para justificação de nossas ofensas passadas, e, segundo, através da sua graça, podemos render-lhe uma obediência aceitável à sua santa lei, nas horas certas que virão.
19. Que o Espírito de Deus foi prometido para manifestar-se na igreja através de certos dons, referidos em I Cor. 12 e Efésios 4; que estes dons não são designados para substituir, ou tomar o lugar da Bíblia, a qual é suficiente para nos fazer sábios para a salvação, além disso a Bíblia pode nos fazer entender a posição do Espírito Santo; em específico os vários canais de sua (its) operação, que o Espírito Santo foi feito simplesmente provisão em relação a (its)sua própria existência e presença com o povo de Deus para o fim dos dias a fim de guiá-los à compreensão da Palavra a qual ele (it) inspirou, para convencer do pecado, e realizar uma obra de transformação no coração e na vida, e aqueles que negam ao Espírito seu (it) lugar e operação, fazem claramente uma negação da parte da Bíblia que determina a ele (it) seu trabalho e posição.
20. Que Deus, em concordância com seu relacionamento uniforme com a raça, envia avante uma proclamação da proximidade do segundo advento de Cristo; e que este trabalho é simbolizado pelas três mensagens de Apocalipse 14, a última mensagem traz uma visão do trabalho de reforma sobre a lei de Deus, e que seu povo pode adquirir uma completa preparação para o Segundo Advento.
21. Que o tempo da purificação do santuário (veja proposição 10) sincroniza-se com o tempo da proclamação da terceira mensagem (Apocalipse 14:9, 10), é o tempo do juízo investigativo, primeiro com respeito aos mortos, segundo, com respeito aos vivos, para determinar quem dos milhares que agora dormem no pó da terra são dignos de tomar parte na primeira ressurreição, e as multidões dos vivos são dignos da transladação, - ponto que será determinado antes do aparecimento do Senhor.
22. Que a sepultura, local para o qual todos tendemos a ir, expressa pela palavra hebraica “sheol” e a palavra grega “hades”, é um lugar ou condição, no qual não existe trabalho, artimanhas, sabedoria, nem conhecimento. Eclesiastes 9:10.
23. Que o estado no qual somos reduzidos pela morte é um silêncio de inatividade, e completa inconsciência. Sal. 146:4; Ecles. 9:5,6; Dan. 12:2.
24. Que a humanidade estará fora desta prisão da sepultura, causada pela ressurreição corporal, os justos terão parte na primeira ressurreição, que terá lugar na Segunda Vinda de Cristo, e os injustos na segunda ressurreição, que acontecerá após o milênio. Apoc. 20:4-6.
25. Que ao soar da última trombeta, os justos vivos, serão transformados em um momento, num piscar de olhos, e que os justos ressurretos serão transladados ao encontro com o Senhor nos ares, então estarão para sempre com o Senhor. I Tess. 4:16, 17; I Cor. 15:51, 52.
26. Que esses imortalizados, serão levados ao céu, para a Nova Jerusalém, para a casa do Pai, na qual existem muitas mansões (João 14:1-3), onde eles reinarão com Cristo por mil anos, julgando o mundo e os anjos caídos, isto é, que está preparada a punição que será executada sobre eles no final dos mil anos (Apoc. 20:4; I Cor. 6:2,3); que durante este período a terra se encontrará em uma desolada e caótica condição (Jer. 4:23-27), descrita como no princípio, pelo termo grego “abussos” (abismo, septuaginta de Gen. 1:2); e que aqui Satanás estará confinado durantes os mil anos (Apoc. 20:1, 2), e aqui será finalmente destruído (Apoc. 20:10; Mal. 4:1); ele forjou o lugar de destruição no universo sendo apropriadamente feito, por um período de tempo, sua prisão sombria, e conseqüentemente o lugar de sua execução final.
27. Que no final dos mil anos o Senhor descerá com seu povo e a Nova Jerusalém (Ap. 21:2), e os ímpios mortos serão ressuscitados e virão sobre a superfície da ainda não renovada terra, e se reunirão ao redor da cidade, o acampamento dos santos (Ap. 20:9), e o fogo de Deus descerá e os devorará. Eles serão consumidos, raiz e ramo (Mal. 4:1), tornando com se nunca houvessem existido (Oba 15, 16). Nesta eterna destruição da presença do Senhor ( II Tes. 1:9), os ímpios estarão reunidos na “punição eterna” preparada contra eles (Mat. 25:46), a qual é a morte eterna. Ro. 6:23; Ap. 20:14, 15. Esta é a perdição dos homens descrentes, e o fogo o qual os consumirá será o fogo que por seu intermédio “os céus e a terra, estão agora...reservados”, os quais os elementos serão destruídos com intensidade, e purificará a terra da profunda mancha da maldição do pecado. II Pe. 3:17-12.
28. Que os novos céus e a nova terra brotarão das cinzas dos antigos céus e terra pelo poder de Deus, e esta terra renovada com a nova Jerusalém para sua metrópole e capital serão a eterna herança dos santos, o lugar onde a justiça residirá por toda a eternidade. II Ped. 3:13; Sal. 37:11, 29; Mat. 5:5