E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
Apocalipse 3:14-17
Discursando sobre a história da igreja nominal o teólogo Alberto R. Timm declara:
“As novas gerações de conversos entravam para a igreja com tal convicção da verdade que dificilmente abandonavam a fé. Os adventistas eram respeitados e até temidos pelos demais evangélicos, devido ao seu profundo conhecimento bíblico. Os próprios adventistas chegavam mesmo a se vangloriar de que uma das evidências de possuírem a verdade era o fato de que seus membros, se alguns deles deixassem a igreja, não se uniam a nenhuma outra denominação.” (Revista Adventista Junho/2001, pág. 15 )
Esta declaração reflete a concepção que os adventistas por anos a fio possuíam (e possuem) sobre sua identidade exclusiva como “o povo de Deus”. Não é raro encontrarmos este orgulho em diálogos com membros dessa igreja. Consideram-se superiores aos demais , pois acham que lá encontraram “toda a verdade”.
Isto está estampado no rosto de seus líderes, norteia suas publicações e por fim já está cauterizado nas mentes dos membros, de que só eles detem a verdade completa da mensagem divina. Tanto é, que quando alguém se converte ao adventismo, não se diz que a pessoa aceitou a Cristo, ou recebeu a mensagem do evangelho, mas que abraçou a mensagem adventista, recebeu a mensagem adventista e outras expressões semelhantes, insinuando com isso que a mensagem que pregam é diferente da que é pregada pelas demais denominações evangélicas. Por fim os adventistas acabam por se enquadrar em II Cor. 11:4 e Gálatas 1:6,8.