Temos sido considerados fanáticos, ao rejeitarmos certos erros como a doutrina da trindade. E pelo fato de sermos uma minoria, pode parecer aos olhos de muitos que estamos em trevas e caminhamos para o desapontamento. Podemos estar certos de que Deus nos continuará guiando, como aos adventistas do passado que também se separaram de suas igrejas!
“Deus, porém, estivera a dirigir o Seu povo no grande movimento adventista; Seu poder e glória haviam acompanhado a obra, e Ele não permitiria que ela finalizasse em trevas e desapontamento, para que fosse vituperada como falsa excitação fanática. Não deixaria Sua palavra envolta em dúvida e incerteza. Posto que muitos [“a maioria”*] abandonassem a anterior contagem dos períodos proféticos, negando a exatidão do movimento nela baseado, outros [“uns poucos”*] não estavam dispostos a renunciar a pontos de fé e experiência que eram apoiados pelas Escrituras e pelo testemunho do Espírito de Deus. Criam ter adotado, no estudo das profecias, sólidos princípios de interpretação, sendo o seu dever reter firmemente as verdades já adquiridas e continuar o mesmo método de exame bíblico. Com fervorosa oração examinaram sua atitude e estudaram as Escrituras para descobrir onde haviam errado. Como não pudessem ver engano algum no cômputo dos períodos proféticos, foram levados a examinar mais particularmente o assunto do santuário.
Aprenderam, em suas pesquisas, que não há nas Escrituras prova que apóie a idéia popular de que a Terra é o santuário.” O Grande Conflito, págs. 410, 411.
*Do original em ingles: Spirit of Prophecy, vol. IV, págs. 259, 260.
Esta é uma curta mensagem de conforto para todos aqueles que fazem parte do grande movimento que surgiu e saiu dentre as fileiras da igreja adventista, a fim de restaurar determinadas verdades abandonadas pela mesma igreja.
Temos sido considerados fanáticos, ao rejeitarmos certos erros como a doutrina da trindade. E pelo fato de sermos uma minoria, pode parecer aos olhos de muitos que estamos em trevas e caminhamos para o desapontamento. Podemos estar certos de que Deus nos continuará guiando, como aos adventistas do passado que também se separaram de suas igrejas!
É certo que somos um pequeno grupo, aparentemente meio perdidos e sem rumo, por vezes completamente isolados, desprezados, criticados e até perseguidos. Mas tudo isso enfrentaram também os pioneiros. Mas Deus não deixará “Sua palavra envolta em dúvida e incerteza”…
Assim como eles, que após a descoberta e interpretação dos tempos proféticos, não poderiam abandonar as verdades tão firmemente estabelecidas na Palavra de Deus, assim devemos nós permanecer na verdade. Da mesma forma que eles descobriram que o ensino de que o santuário era a Terra, não passava de uma crença popular, compreenderam que o mesmo sucedia com a doutrina pagã da trindade.
Os pioneiros, entre os quais Ellen White, reconheceram que estavam errados com respeito à sua interpretação da palavra santuário, mas nunca em relação à sua rejeição da trindade!
É interessante notar que as primeiras conclusões relativas à profecia das 2300 tardes e manhãs, bem como ao erro da trindade (José Bates e Tiago White), são anteriores ao desapontamento de 1844.
É interessante constatar como se aplicam perfeitamente as frases citadas acima a esta questão do falso ensino da trindade. Pois é um princípio geral o ser “o seu dever reter firmemente as verdades já adquiridas e continuar o mesmo método de exame bíblico” e, da mesma forma que eles “aprenderam, em suas pesquisas, que não há nas Escrituras prova que apóie a idéia popular de que a Terra é o santuário” também não há nas mesmas Escrituras prova alguma que apoie o ensino popular da trindade.
Então, este é também o nosso dever: "reter firmemente as verdades já adquiridas e continuar o mesmo método de exame bíblico”.
"A maioria encontra-se usualmente do lado do erro e da falsidade. O fato de que doutores em divindade tenham o mundo do seu lado não prova que estejam do lado da verdade e de Deus." (The Spirit of Prophecy, vol. IV, p. 214).
Irmão Anderson.