segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A HISTÓRIA DETALHADA DAS MUDANÇAS NA IASD.


Saí dela! - Não toqueis em nada imundo...
A condição espiritual da Igreja Adventista do Sétimo Dia no decorrer da história, desde sua fundação, até o fim dos tempos, segundo os olhos daquele que não pode errar


Introdução

O objetivo deste material é apresentar como Deus via a Igreja Adventista do Sétimo Dia e sua condição espiritual desde os anos de sua fundação até a morte da Sua mensageira, Ellen G. White, em 1915, e também apresentar o que Deus predisse que aconteceria com esta denominação após a morte dela e até o fim do tempo – a segunda vinda de Cristo. Para tal objetivo, foram selecionados textos que se referem à condição da liderança da igreja e à igreja como um todo. Foram desconsiderados textos que se referem apenas a fatos ocorridos em reuniões ou assembléias locais. Considerar tais textos seria o mesmo que entender, nos dias de hoje, que o derramamento do Espírito de Deus sobre uma congregação de fiéis de uma pequena igreja de bairro, fiel às verdades que recebeu, mas cega aos acontecimentos gerais da denominação, determine que a bênção está sobre toda a denominação. Deus é específico: “Aos que Me honram honrarei", declara Deus, "porém os que Me desprezam serão envilecidos" (I Sam. 2:30).

Às vezes, com zelo ardente e palavras de tremenda severidade, Cristo denunciava as abominações que observava na igreja e no mundo. Ele não desejava que o povo fosse enganado por falsas alegações quanto a retidão e santidade.” Special Testimonies, Série B, Vol. 2, parág. 46, 47

Deixamos que novamente Ele fale através dos testemunhos dados à Sua serva, mostrando através deles uma história passada da igreja que talvez muitos de nós ignorávamos completamente, mas cumpre o propósito de nos advertir a fim de não sermos enganados quanto à real condição da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e a posição que Deus espera que adotemos em relação a ela e seus líderes no dia de hoje. Está escrito: “O testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples” (Salmos 19:7).

Ao final, são apresentados os conselhos de Deus, expressos por meio de testemunhos dados a Ellen G. White, para os sinceros que desejam estar ao Seu lado, como Seus filhos, até o final. Oramos para que o “pai de misericórdias e Deus de toda a consolação” o conforte durante toda a leitura, em qualquer angústia, “com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus” (I Cor. 1:3, 4).

1. Como foram estabelecidos os marcos da IASD?

“"Muitos de nosso povo não reconhecem quão firmemente foram lançados os alicerces de nossa fé. Meu esposo, o Pastor José Bates, o Pai Pierce, o Pastor [Hiram] Edson, e outros que eram inteligentes, nobres e verdadeiros, achavam-se entre os que, expirado o tempo em 1844, buscavam a verdade como a tesouros escondidos. Reunia-me com eles, e estudávamos e orávamos fervorosamente. Muitas vezes ficávamos reunidos até alta noite, e às vezes a noite toda, pedindo luz e estudando a Palavra. Repetidas vezes esses irmãos se reuniram para estudar a Bíblia, a fim de que conhecessem seu sentido e estivessem preparados para ensiná-la com poder. Quando, em seu estudo, chegavam a ponto de dizerem: 'Nada mais podemos fazer', o Espírito do Senhor vinha sobre mim, e eu era arrebatada em visão, e era-me dada uma clara explanação das passagens que estivéramos estudando, com instruções quanto à maneira em que devíamos trabalhar e ensinar eficientemente. Assim nos foi proporcionada luz que nos ajudou a compreender as passagens acerca de Cristo, Sua missão e sacerdócio. Foi-me tornada clara uma seqüência de verdades que se estendia daquele tempo até ao tempo em que entraremos na cidade de Deus, e transmiti aos outros as instruções que o Senhor me dera.
"Durante todo o tempo eu não podia compreender o arrazoamento dos irmãos. Minha mente estava por assim dizer fechada, não podia compreender o sentido das passagens que estudávamos. Esta foi uma das maiores tristezas de minha vida. Fiquei neste estado de espírito até que nos fossem tornados claros todos os pontos principais de nossa fé, em harmonia com a Palavra de Deus. Os irmãos sabiam que, quando não em visão, eu não compreendia esses assuntos, e aceitaram como luz direta do Céu as revelações dadas." Mensagens Escolhidas, vol. 1, págs. 206 e 207.” Primeiros Escritos - Prefácio Histórico

Já em 1855, a verdade presente já estava estabelecida:

“Mediante cuidado e labor incessantes e esmagadora ansiedade, tem a obra ido avante, até que agora a verdade presente está clara, sua evidência não pode ser posta em dúvida pelos sinceros….A verdade agora é tornado tão clara que todos a podem ver, e abraçar, se quiserem; mas foi necessário muito trabalho para trazê-la à luz como está, e tão árduo labor jamais terá de ser realizado outra vez para tornar a verdade clara.” Manuscrito 2, 26 de agosto de 1855


2. Como via Deus a condição da igreja adventista, após os primeiros anos de prosperidade espiritual?


1859:
 Foi-me mostrado que o testemunho aos Laodiceanos aplica-se ao povo de Deus no tempo presente, e a razão porque não realizou uma obra muito maior é a dureza de coração….Essa terível mensagem fará sua obra….Ela é designada para despertar o povo de Deus, para mostrar a eles sua apostasia e levá-los a um zeloso arrependimento, a fim de que muitos pudessem ser favorecidos com a presence de Jesus e estarem preparados para o alto clamor do terceiro anjo….”Deus provará Seu povo. Jesus lida pacientemente com eles, e não os vomita da boca em um momento. Disse o anjo: “Deus está pesando o Seu povo.”…Se alguém não for purificado pela obediência à verdade, e vença seu egoísmo, seu orgulho e más paixõs, os anjos de Deus têm a recomendação: “Estão entregues a ídolos; deixem-nos”, e eles passam adiante à sua obra, deixando esses com seus pecaminosos traços não subjugados ao controle dos anjos maus.” Testimonies Vol. 1, p 186, 187 (Testemunhos para a Igreja, Vol. 1, págs. 186, 187)

1870:
 O povo professo de Deus é egoísta e preocupado consigo mesmo. Eles amam as coisas deste mundo, compactuam com as obras das trevas e têm prazer na injustiça. Não amam a Deus nem a seu próximo. São idólatras, e piores, muito piores, à vista de Deus, do que os pagãos adoradores de imagens, que não conhecem melhor caminho. Testimonies Vol. 2, p. 440 (Testemunhos para a Igreja, Vol. 2, pág. 441)

1879:
“Como um povo, nós estamos apostatando de Deus. Os corações de Seus professos filhos está sendo alienado dEle. Enquanto eles têm nome de que vivem, as verdadeiras energias vitais da alma têm se tornado espiritualmente mortas….
“Eu suplico aos nossos irmãos e irmãs para fazerem o máximo das oportunidades dadas a eles por Deus. Cristo, quando chorando sobre Jerusalém, exclamou: “Se tu tiveras conhecido, ao menos hoje, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está  oculto de vossos olhos” [Lucas 19:42]. O pecado de Jerusalém estava em abusar dos privilégios passados, e ela estava selando sua sorte rejeitando as misericórdias e advertências presentes. A fraca fé de nosso povo hoje, mostra que as advertências e reprovações do passado não têm sido acatadas, e dureza de coração, indiferença e descrença são o resultado….
“A hora da prova está passando rapidamente; o cálice da indignação divina está rapidamente se enchendo. Irão aqueles que professam estar esperando pelo aparecimento de seu Senhor no céu serem achados em falta?” Review and Herald, vol. 1, p. 208-209 (10 de Julho de 1879)


1882:
“Meu coração sofre dia após dia e noite após noite por nossas igrejas. Muitos estão avançando, mas no sentido contrário…A menos que eles se tornem verdadeiros Cristãos, irão de fraqueza a fraqueza, as divisões crescerão, e muitas almas serão levadas para a perdição…
O pecado do Israel antigo estava em desconsiderar a vontade expressa de Deus e seguir seu próprio caminho de acordo com os desejos dos corações não santificados. O Israel moderno está seguindo rapidamente seus passos, e o desagrado do Senhor certamente está sobre eles.” Testimonies Vol. 5, p. 93, 94 (Testemunhos para a Igreja, Vol. 5, págs. 93, 94)

Após 1855, com a verdade já estabelecida, segundo a visão dAquele que não pode errar, deu-se início a uma fase de queda espiritual. Os testemunhos referentes ao povo de Deus como um todo e os dirigidos aos líderes da obra (pastores da Conferência Geral), demonstram o declínio espiritual da igreja ao longo dos anos. Face à situação, em 1882, Deus lançou um solene apelo à igreja:

Durante anos, o Senhor tem apresentado a situação da igreja perante vocês. Repetidas vezes, reprovações e advertências foram dadas. Em 23 de outubro de 1879, o Senhor revelou-me um testemunho impressionante com respeito à igreja de Battle Creek. Durante os últimos meses em que estive com vocês, suportei pesado fardo por causa da igreja, enquanto aqueles que deveriam sentí-lo com todas as conseqüências estavam despreocupados e tranqüilos. Eu não sabia o que fazer ou dizer. Não tinha a menor confiança no procedimento que alguns estavam seguindo, pois estavam fazendo exatamente aquilo que o Senhor os advertira a não fazer.

O Deus que conhece a condição espiritual de quem quer que seja, declara: Eles têm acalentado o mal e se separado de Mim. Desviaram-se todos. Ninguém está isento de culpa. Eles Me abandonaram, a Fonte de águas vivas, e cavaram para si cisternas rotas que não retêm as águas….

Por acaso não tenho eu conhecimento do estado da igreja, quando o Senhor me tem apresentado seu caso repetidas vezes durante anos? Seguidas advertências têm sido dadas; todavia, não houve decidida mudança. Vi que o desagrado de Deus estava sobre Seu povo por causa de sua absorção do mundo….minhas palavras não foram aceitas. Ainda me lembro muito bem dos fardos que levei por causa de meu trabalho entre vocês no passado. Eu nunca teria sobrecarregado minhas forças ao máximo se não houvesse visto o perigo que vocês corriam. Eu ansiava despertá-los…

Não obstante, quando lhes envio um testemunho de advertência e reprovação, muitos de vocês declaram ser ele simplesmente a opinião da irmã White. Têm assim insultado o Espírito de Deus. Vocês sabem como o Senhor se tem manifestado por meio do espírito de profecia. Passado, presente e futuro têm passado perante mim….Tenho sido despertada de meu sono com um vívido senso dos assuntos previamente apresentados, e à meia noite escrevemos cartas que vão cruzar o continente e, nos momentos de crise, salvar de grandes desastres a causa de Deus. Essa tem sido minha obra por muitos anos. Um poder tem-me impelido a reprovar e censurar erros dos quais não tinha o menor conhecimento. Esse trabalho dos últimos trinta e seis anos seria de cima ou de baixo?...Nestas cartas que escrevo, nestes testemunhos que apresento, coloco diante das pessoas exatamente aquilo que o Senhor me apresentou. Não escrevo um artigo sequer, na revista, expressando meras idéias minhas. Correspondem ao que Deus me revelou em visão – os preciosos raios de luz que brilham do trono.

Após chegar a Oakland, fiquei impressionada ao perceber o que estava acontecendo em Battle Creek, mas eu estava fraca e impossibilitada de ajudá-los. Sabaia que o fermento da incredulidade estava atuando. Aqueles que desprezavam as claras injunções da Palavra de Deus estavam desrespeitando os testemunhos que lhes apelavam para que dessem ouvidos à Bíblia. Ao visitor Healdsburg, no ultimo inverno, passei muito tempo em oração, sobrecarregada de ansiedade e tristeza. Mas o Senhor removeu as trevas de uma vez, enquanto eu orava, e extraordinária luz encheu a sala em que me encontrava. Um anjo de Deus estava a meu lado e eu parecia estar em Battle Creek, num dos concílios. Ouvi palavras sendo proferidas e vi e ouvi muitas coisas que, se Deus permitisse, gostaria de apagar da minha memória para sempre. Meu coração estava tão ferido que eu não sabia o que fazer ou dizer. Algumas coisas nem posso mencionar. Foi-me ordenado não revelar isso a ninguém, pois a situação ainda deve piorar

Que posso dizer para despertar nosso povo? Digo-lhes que não poucos entre os pastores que se apresentam peranto o povo para expôr as Escrituras estão corrompidos. Têm o coração poluído e as mãos imundas. Muitos estão clamando “Paz, paz” e os obreiros da iniqüidade não estão alarmados….

Se todos aqueles que vêm para as reuniões de edificação e oração pudessem ser considerados verdadeiros adoradores, então poderíamos ter esperança; mesmo assim, muito ainda teria de ser feito por nós. Mas não devemos nos enganar. As coisas estão muito piores do que a aparência indica. À distãncia podem parecer belas, poderám, se examinadas mais proximamente, mostrar-se-ão cheias de deformindades. O prevalescente espírito de nossos dias é de infidelidade e apostasia – um espírito de pretensa iluminação por causa do conhecimento da verdade, mas em realidade, da mais cega presunção. Há um espírito de oposição à clara palavra de Deus e ao testemunho de Seu Espírito. Há um espírito de idolátrica exaltação da mera razão humana acima da revelada sabedoria divina….

Vocês estão seguindo o mesmo caminho que o antigo Israel. Há a mesma rebeldia ao seu santo chamado como povo peculiar de Deus. Os irmãos estão tendo associação com as infrutuosas obras das trevas. Suas concordância com os descrentes têm provocado o desprazer divino. Vocês não sabem das coisas que dizem respeito a sua paz e as estão rapidamente ocultando de vossos olhos. Sua negligência em seguir a luz os colocará numa posição mais desfavorável do que os judeus, sobre quem Cristo pronunciou uma maldição.

Vi que esta incredulidade com relação aos testemunhos tem aumentado à medida que o povo apostata de Deus. Isso ocorre em nossas fileiras e em todo o campo. Mas poucos sabem o que nossas igrejas estão para experimentar. Foi-me mostrado que presentemente estamos sob a tolerância divina; porém, ninguém sabe até quando…

A paciência de Deus tem um objetivo, mas vocês estão conspirando contra ele. Deus está permitindo que ocorra um estado de coisas o qual vocês se alegrariam em ver logo frustrado, mas será muito tarde então. Deus ordenou a Elias que ungisse o cruel e traiçoeiro Hazael como rei da Síria, para que se tornasse um açoite contra o idólatra Israel. Quem sabe se Deus não os abandonará aos enganos que vocês tanto amam? Quem sabe se os pregadores fiéis, firmes e verdadeiros podem ser os últimos a apresentar o evangelho da paz às nossas igrejas ingratas? Pode ser que os destruidores já estejam nas mãos de Satanás, aguardando apenas que uns poucos porta-bandeiras tomem seus lugares e com a voz de falsos profetas clamem: paz, paz, quando o Senhor não falou de paz. Eu raramente choro, mas agora meus olhos estão marejados de lágrimas, que caem sobre o papel que escrevo. Pode ser que dentro em breve tudo o que foi profetizado entre nós atinja o final, e a voz que agitou o povo não mais perturbe seus cochilos carnais.

Quando Deus realizar Sua estranha obra na Terra, quando as santas mãos não mais carregarem a arca, desgraças se abaterão sobre o povo.

Há homens em cargos de responsabilidade entre nós que sustentam que as opiniões de uns poucos supostos filósofos são mais confiáveis do que a verdade bíblica ou os testemunhos do Espírito Santo. Fé como a de Paulo, Pedro ou João é considerada obsoleta e intolerável nos dias modernos. Ela é considerada absurda, mística e indigna de consideração por pessoas inteligentes.

Deus me mostrou que esses homens são Hazazéis para açoitarem nosso povo. …Eu sei que muitos pensam favoravelmente em relação aos tempos atuais. Esses amantes das comodidades serão mergulhados em ruína total.” Testemunhos para a Igreja, Vol. 5, págs. 62-80



3. De mal a pior

Naquela época, haviam líderes e membros que, a despeito do que Deus falava para eles por meio dos testemunhos, achavam que a Igreja ia bem. Olhavam-na segundo os olhos humanos. A estes, Senhor escreveu fielmente, por meio da Sua mensageira:

A igreja não pode medir-se pelo mundo nem pela opinião humana, nem mesmo pelo que ela uma vez foi. Sua fé e posição no mundo, como agora se vê, precisa ser comparada com o que ela deveria ter sido se o seu rumo fosse continuamente para a frente e para o alto. A igreja será pesada nas balanças do santuário. Se seu caráter moral e estado espiritual não corresponderem aos benefícios e bênçãos que o Senhor lhe conferiu, será achada em falta. A luz que tem brilhado clara e definida sobre seu caminho e a luz de 1882 cobram uma posição da igreja. Se seus talentos não estiverem sendo de proveito; se seu fruto não for perfeito diante de Deus; se sua luz se tem tornado em trevas, ela sera realmente achada em falta. A percepção de nosso estado como Deus o vê parece nos estar oculta. Vemos, mas não percebemos; ouvimos, mas não compreendemos, e descansamos como se a coluna de nuvem de dia e a coluna de fogo durante a noite descansassem sobre nosso santuário.” Testemunhos para a Igreja, Vol. 5, págs. 83-85

Segundo os olhos divinos, líderes e membros estavam cegos, pois não conseguiam discernir qual era a verdadeira condição espiritual da igreja. Por isso o testemunho acima afirma: “A percepção de nosso estado como Deus o vê parece nos estar oculta.” Cumpriam-se literalmente as mensagens da carta a Laodicéia: “Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.” Apoc. 3:17. Mesmo assim, o Senhor não deixou de advertir e exortar o povo amado. Avisou, já em 1884, até onde os líderes da Igreja Adventista chegariam em sua apostasia:

1884:
“O Senhor tem uma contenda com Seu povo professo nestes últimos dias. Nesta controvérsia, homens em posições de responsabilidade tomarão um curso diretamente oposto àquele tomado por Neemias. Eles irão, não somente ignorar e desprezar o Sábado eles mesmos, mas procurarão tirá-lo de outros, escondendo-o embaixo do lixo do costume e tradição. Nas igrejas, e em grandes ajuntamentos ao ar livre, os ministros irão exortar o povo quanto à necessidade de guardar o primeiro dia da semana. Haverão calamidades em terra e mar: e estas calamidades irão aumentar, um desastre seguindo-se rapidamente a outro; e o pequeno grupo de conscienciosos guardadores do Sábado será apontado como estando a trazer a ira de Deus sobre o mundo por suas desconsideração para o Domingo.” (RH, March 18, 1884 par. 8)  Review and Herald, 18 de Março de 1884, parágrafo 8

O Senhor, por meio da Sua serva E. G. White, relatou fielmente a queda espiritual da igreja, ao longo dos anos, sempre procurando levá-la ao arrependimento. Todavia, ela, na pessoa de seus líderes e membros, continuava se afastando mais e mais de Sua Rocha. Ele finalmente pronunciou a sentença lida no testemunho acima: “Quando Deus realizar Sua estranha obra na Terra, quando as santas mãos não mais carregarem a arca, desgraças se abaterão sobre o povo”. O povo de Israel no passado se desviou de Deus, abraçando a idolatria e mundanismo, e foi desgraçado e dispersado. Deus declarou que a Igreja Adventista do Sétimo Dia estava seguindo o mesmo passo de Israel:

1885:
Como o Israel antigo, a igreja tem desonrado seu Deus por afastar-se da luz, negligenciando suas obrigações, e abusando de seu alto e exaltado privilégio de ser peculiar e santa em caráter. Seus membros têm violado seu concerto de viver somente para Deus. Eles têm abraçado o egoísmo e o amor do mundo. Orgulho, amor do prazer, e pecado têm sido acariciados, e Cristo se afastou deles. Seu Espírito tem sido extinto na igreja. Satanás trabalha lado a lado com professos Cristãos; ainda assim eles estão tão destituídos de discernimento espiritual que não o detectam. Eles não carregam o fardo da obra. As solenes verdades nas quais eles professam crer não são uma realidade para eles. Eles não têm fé genuina.” (RH, May 5, 1885 par. 4) Review and Herald, 5 de Maio de 1885

A mesma desobediência e o mesmo fracasso observados na igreja judaica, têm caracterizado em maior grau o povo que recebeu esta grande luz do Céu nas últimas mensagens de advertência.” (Testemunhos para Igreja, Vol. 5, págs. 454-467) Testemunhos Seletos, Vol. 2, pág. 157


1887:
Qual é nossa condição neste tempo terrível e solene? Tristemente, que orgulho está prevalecendo na igreja, que hipocrisia, que engano, que amor do vestuário, frivolidade e divertimento, que desejo de supremacia! Todos estes pecados têm entenebrecido a mente, de tal forma que as coisas eternas não têm sido discernidas.” R H, March 22, 1887 Review and Herald, 22 de Março de 1887

A apostasia da igreja parecia ter chegado ao auge no ano de 1888, quando o Senhor fez, por meio de Ellen G. White, a tremenda declaração: “morte espiritual veio sobre o povo”:

1888
Morte espiritual veio sobre o povo que deveria estar manifestando vida e zelo, pureza e consagração, pela mais sincera devoção à causa da verdade. Os fatos concernentes à real condição do professo povo de Deus, falam mais altamente que sua profissão, e tornam evidente que algum poder cortou o cabo que os ancorava na Rocha Eterna, e que eles estão vagando para longe no mar, sem carta ou bússola.” R H, July 24, 1888 Review and Herald, 24 de Julho de 1888

O Senhor, em Seu infinito amor e misericórdia, vendo a deplorável situação de Seu povo professo, enviou para eles, ao fim deste mesmo ano, em outubro / novembro, um maravilhoso convite de misericórdia, através de dois pastores: Waggoner e Jones, na Conferência Geral realizada neste ano em Mineápolis. Aceitou a igreja esta mensagem? Deus nos revela por meio dos testemunhos:

O Senhor levantou o irmão Jones e o irmão Waggoner para proclamar a mensagem ao mundo para preparar um povo para permanecer em pé no dia de Deus. O mundo está necessitado de que lhe seja derramada luz adicional das Escrituras – proclamação adicional dos princípios de pureza, longanimidade, fé, e da justiça de Cristo. Este é o poder de Deus para a salvação daquele que crê. Muitos serão comovidos e humilhados.” Manuscrito 61, 1893, 1888 Materials, págs. 1814 e 1815

“Mas quando homens em altas posições de responsabilidade, sob pressão, dizem que a irmã White é influenciada por qualquer ser humano, eles certamente não farão uso de mensagens que venham dela. Isto foi falado abertamente na Conferência de Mineápolis, e saiu de lábios de homens que estavam acostumados comigo, com minha maneira de viver, e o caráter da minha obra, homens que fizeram o máximo uso dos testemunhos no passado para corrigir os males existentes nas igrejas, que não tinham sentido hesitação em declarar sua autenticidade – que eles têm as credenciais Divinas. Era tudo isso contrário à maneira do Senhor de operar para enviar mensagens para ministros e igrejas? Não tem sido esta a forma de Ele lidar com Seu povo no passado?

Por quê estes homens, que conheciam todas estas coisas, não temeram levantar sua mão contra mim e contra minha obra por nenhuma razão além da que sua imaginação de que eu não estava em harmonia com o seu espírito e curso de ação quanto a homens que eles e eu temos razão para respeitar? Estes homens eram tão sinceros quanto aqueles que estavam criticando, homens de princípios corretos¸- mas que não se harmonizavam com seus os seus pontos de vista sobre a lei em Gálatas. Eu sabia como o Senhor considerava seu espírito e ações, e se eles agiram assim em ignorância, através de idéias pervertidas, eles têm tido toda a oportunidade que Deus sempre lhes dará para saberem que Ele tem dado a estes homens [A. T. Jones e E. J. Waggoner] uma obra para fazer, e uma mensagem para levar a qual é verdade presente para este tempo. Eles sabem que onde quer que esta menssagem chegue, os frutos são bons. São levados energia e vigor vitais para dentro da igreja, e quando a mensagem é aceita, brilham esperança, coragem e fé nos semblantes de todos os que abrem seus olhos para ver, seu entendimento para perceber e seus corações para receber o grande tesouro da verdade....

Eu vi que os corações com os quais eu desejava estar em harmonia estavam cerrados pelo preconceito e descrença, e eu pensei que era melhor deixá-los. Meu propósito era sair de Mineápolis no primeiro dia da semana. O irmão Kilgore veio a mim com uma solicitação para que eu falasse no dia seguinte, mas eu disse: “não, meu irmão, eu não posso dizer nada que muitos dos meus irmãos ministros considerem ser de qualquer valor para eles. Eu não devo trabalhar e exaurir minha força desnecessariamente. Eu devo sair e ver o que o Senhor tem para mim fazer em outro lugar, pois eu sei que tenho uma mensagem para levar para Seu povo....Era necessário dar uma mensagem para dar vida aos ossos secos.” 1888 Materials, págs. 227-229, Manuscript Release, # 961

Triste episódio. A mensageira do Senhor deizando o local, porque a maioria dos líderes da Conferência não estava disposta sequer a dar atenção aos testemunhos. Ellen G. White passou a se dedicar a fazer um trabalho pela minoria que não rejeitara a mensagem, e pelo povo. Mas Deus ainda assim continuou a enviar testemunhos para a igreja por meio da Sua serva. Muitos fora da liderança da Conferência Geral deram ouvidos à mensagem de Waggoner e Jones. A história mostra que, nos anos subseqüentes, alguns deram ouvidos à mensagem, e houve esperança de que a igreja como um corpo se reabilitasse, voltando novamente ao favor de Deus:

1889:
Fui certificada em tudo o que expressei em palavras em Mineápolis, de que uma reforma deve-se operar nas igrejas. Reformas devem ser feitas, pois cegueira e fraqueza espiritual estão sobre o povo que tem sido abençoado com grande luz e preciosas oportunidades e privilégios. Como reformadores, eles saíram das igrejas denominacionais, mas eles agora cumprem um papel similar àquele que as igrejas cumpriram. Nós esperávamos que não houvesse necessidade de uma outra saída. Enquanto nós trabalharmos para manter a “unidade do Espírito” nos laços da paz, não cessaremos de protestar contra a intolerância pela pena ou pela voz.” EGW'88 356, 357 LDE 48.1 (Ellen G. White, 1888 materials 356, 357)

1890:
Por cerca de dois anos [desde a Conferência de Mineápolis, 1888], temos conclamado o povo para vir e aceitar a luz e a verdade concernente à justiça de Cristo, e eles não sabem se é melhor vir e abraçar esta preciosa verdade ou não. Eles estão limitados com suas próprias idéias. Eles não deixam o Salvador entrar.” The Review and Herald, March 11, 1890 (Review and Herald, 11 de Março de 1890)

“Nós temos visto almas se voltarem do pecado para a justiça. Nós temos visto a fé revivida nos corações dos contritos.” The Review and Herald, May 27, 1890 (Review and Herald, 27 de Maio de 1890)

“Muitos têm escrito para mim, perguntando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido: “É a mensagem do terceiro anjo, em verdade”. O profeta declara: “E após estas coisas eu vi outro anjo vindo do céu, tendo grande poder, e a terra foi iluminada com sua glória”. Brilho, glória e poder estão conectados com a mensagem do terceiro anjo, e a convicção advirá onde quer que seja pregada em demonstração do Espírito. Como irá qualquer de nossos irmãos saber quando esta luz virá ao povo de Deus? Nós certamente não temos visto ainda a luz que corresponde a esta descrição. Deus tem luz para o Seu povo, e todos que a aceitarem verão a pecaminosidade de permanecer em uma condição morna; eles atenderão o conselho da Testemunha Verdadeira.” Ibid., April 1, 1890 (Ellen G. White, 1888 materials, 1 de abril de 1890)

Os líderes da Conferência Geral não se agradaram do trabalho que Ellen G. White estava fazendo, de promover a mensagem de Waggoner e Jones. Então, em 1891, enviaram-na para a Austrália, onde ela lá permaneceu por 10 anos. Todavia, ela não falhou em testemunhar que o curso de ação dos líderes da Conferência não era guiado por Deus:

“Foi como se, independentemente de eu ter sido mandada para fora por vós, era o desejo do Senhor que isso fosse assim; mas não tenho um raio de luz que Ele queria que eu viesse para este país. Eu vim em submissão à voz da Conferência Geral... Eu sinto uma santa indignação lutando na minha alma quando revejo os últimos oito anos.” 1888 Materials, pág. 817

Uma pequena minoria, que aceitou a mensagem de 1888, mostrava acentuada melhora e arrependimento; todavia, a mensagem não era aceita no coração da obra. O Senhor continuou a enviar testemunhos, reconhecendo o arrependimento da parte de alguns, e enviando advertências aos líderes que estavam no coração da obra e ainda se opunham à luz de 1888, por meio da Sua serva:

1892:
A mensagem do terceiro anjo está se avolumando em um alto clamor, e vocês não devem se sentir na liberdade de negligenciar o dever presente, e ainda entreter a idéia de que em algum tempo futuro vocês serão recipientes de grande bênção, quando sem qualquer esforço de vossa parte, um maravilhoso reavivamento tomará lugar….Hoje vocês devem ter seus vasos purificados, para que possam estar prontos para o orvalho celestial, prontos para os aguaceiros da chuva serôdia; pois a chuva serôdia virá, e a bênção de Deus encherá toda a alma que estiver purificada de qualquer corrupção. É nossa obra hoje render nossas almas a Cristo, para que possamos estar preparados para o tempo do refrigério pela presença do Senhor – prontos para o batismo do Espírito Santo…” Review and Herald, 22 de Março de 1892, Evangelismo, pág. 701

“Em lugar de viver na expectativa de alguma ocasião especial de excitamento, nós devemos aproveitar sabiamente as oportunidades presentes, fazendo o que deve ser feito para que as almas possam ser salvas. Em lugar de exaurir as faculdades de nossa mente em especulações quanto aos tempos os quais o Senhor colocou em Seu próprio poder e escondeu do homem, nós devemos render-nos a nós mesmos ao controle do Espírito Santo, para cumprir as obrigações presentes, dar o pão da vida, sem a adulteração de opiniões humanas, para almas que estão perecendo pela verdade.” Review and Herald, March 22, 1892 Review and Herald, 22 de Março de 1892

“Agora, aqueles que têm tido por anos esta mesma experiência, não conhecendo a Deus nem a Cristo a quem Ele enviou, e deveriam sair afora como representantes de Jesus Cristo?” Estes homens nunca darão o molde certo para outras mentes; eles não têm crescido até a completa estatura de homens e mulheres em Cristo. Eles simplesmente têm o nome de Cristãos, mas não estão aptos para a obra de Deus, e nunca estarão até serem nascidos de novo, e aprendam o ABC. Da verdadeira religião de Jesus Cristo. Há uma pequena esperança em uma direção: Tomem os jovens e as jovens, e coloque-os onde eles estarão em tão pouco contato com nossas igrejas quanto possível, para que o baixo grau de piedade corrente nestes dias não possa levedar suas idéias do que significa ser um Cristão.” 12MR 331.1 May 9, 1892 Manuscript Releases, Vol. 12, pág. 331 9 de Maio de 1892.

1893:
“Eu entendi que ambos homens estavam na Conferência Geral [realizada em Battle Creek, de 17 de Fevereiro a 6 de Março de 1893], ou seja, S e C. Não poderiam eles discernir as revelações do Espírito de Deus? Poderiam eles não ver que Deus estava abrindo as janelas do céu e derramando uma bênção? Por que assim o foi? Têm sido dados Testemunhos corrigindo e aconselhando a igreja e muitos fizeram uma aplicação prática da mensagem à Igreja Laodiceana, e estavam confessando seus pecados e se arrependendo em contrição de alma. Eles estavam ouvindo a voz de Jesus, o Mercador celestial, “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, virei até ele, e cearei com ele, e ele comigo.” RH, November 8, 1956 par. 6. Ms. 21,  June 12, 1893 Review and Herald, 8 de Novembro de 1956, Manuscrito 21, 12 de Junho de 1893

“O conselho de Cristo para a Igreja de Laodicéia tem agido, e todos os que estavam sentindo sua pobreza estavam comprando ouro (fé e amor), vestiduras brancas (a justice de Cristo), e colírio (verdadeiro discernimento spiritual).” RH, November 8, 1956 par. 6. Ms. 21,  June 12, 1893 (Review and Herald, 8 de Novembro de 1956, parágrafo 6, Manuscrito 21, 12 de junho de 1893)

“Enquanto a bênção de Deus estava penetrando em todo lugar, enquanto Sua presença estava consagrando e santificando almas para Si mesmo, por que eles não colocaram suas almas no canal da luz? RH, November 8, 1956 par. 6. Ms. 21,  June 12, 1893 (Review and Herald, 8 de Novembro de 1956, parágrafo 6 Manuscrito 21, 12 de junho de 1893)

Neste tempo em que muitos se arrependiam, embora este arrependimento não fosse sentido de maneira marcada nos líderes do coração da obra, o Senhor olhava com esperança para o Seu povo. Lidava pacientemente com Ele, operando para que, se os homens assim o permitissem, a obra de arrependimento que se iniciara, se estendesse a toda a igreja, e ela pudesse sair de seu estado morno e Laodiceano, ouvindo o conselho da Testemunha Verdadeira. Neste mesmo ano surgiram irmãos, que entenderam ser seu encargo denunciar a Igreja Adventista do Sétimo Dia como sendo Babilônia. Estes irmãos, embora zelosos da pureza que era necessária na igreja, não discerniam qual era a condição da igreja naquele momento, e lançaram-se a denunciar toda a igreja, todos os seus membros, como fazendo parte de Babilônia, e mesmo sendo Babilônia. Certamente, o Senhor não poderia concordar que pessoas que estavam se arrependendo de seu pecado poderiam ser denunciadas como Babilônia, e por isso, ordenou Sua serva a instruir o povo de que estes mensageiros não eram comissionados por Ele a fazer Sua obra:

A obra de Satanás é cobrir o povo de Deus arrependido, crente, guardador dos mandamentos com vestes corruptoras…” RH, November 8, 1956 par. 6. Ms. 21,  June 12, 18931893 (Review and Herald, 8 de Novembro de 1956, parágrafo 6 Manuscrito 21, 12 de junho de 1893)

Aqueles que dizem que as Igrejas Adventistas do Sétimo dia constituem-se Babilônia, ou qualquer parte de Babilônia, melhor fariam ficando em casa. Que parem e considerem qual é a mensagem a ser proclamada para este tempo....Embora existam males na igreja, e tenham de existir até o fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto da Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração...
Existe apenas uma igreja no mundo que está, no tempo presente, permanecendo na brecha, e levantando o muro, reparando os lugares antigos desabitados; e, para qualquer homem, o chamar a atenção do mundo e das outras igrejas para esta igreja, denunciando-a como Babilônia, é fazer um trabalho em harmonia com o do acusador dos irmãos.” Testemunhos para Ministros, pág. 50
” Review and Herald, 22 de agosto a 12 de setembro de 1893. Testemunhos para Ministros, págs. 37, 49

Vemos claramente, pelos testemunhos acima, que Deus mostrou que a mensagem de denunciar a Igreja Adventista do Sétimo Dia como Babilônia não era a mensagem para “este tempo”, para o ano de 1893, onde o povo estava se arrependendo de seus pecados. A promessa do novo concerto de Deus com Sua igreja é escrever a lei nos corações dos homens (Jer. 31:31-34); quando os homens estão se arrependendo dos seus pecados, a brecha feita na lei está sendo reparada no lugar onde a lei será escrita por Deus – nos próprios corações arrependidos. Esta é a razão pela qual Deus afirma que apenas uma igreja estava “na brecha”, “levantando o muro”. Esta expressão inclui apenas os crentes que estavam se arrependendo, e eram contados como a igreja de Deus. Não engloba a organização como um todo, até mesmo porque Deus nunca considerou Sua igreja como sendo uma organização oficialmente estabelecida:

“Testifico aos meus irmãos e irmãs que a Igreja de Cristo, por débil e defeituosa que seja, é o único objeto sobre a Terra a que Ele confere Sua suprema atenção.... Considerai, meus irmãos e irmãs, que o Senhor tem um povo, um povo escolhido - a Sua Igreja - para ser Sua propriedade, Sua própria fortaleza, que Ele mantém num mundo contaminado pelo pecado, e rebelde; e determinou que nenhuma autoridade nela se conhecesse, lei alguma fosse por ela reconhecida, a não serem as Suas.” (23 de dezembro de 1892) Testemunhos para Ministros, págs. 15, 16

Deus possui uma Igreja. Não é uma grande catedral, nem uma igreja oficialmente estabelecida, nem as diversas denominações, mas, sim, o povo que ama a Deus e guarda Seus mandamentos. Porque onde estão dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles (Mat. 18:20). Ainda que Cristo esteja entre uns poucos humildes, esta é Sua igreja, pois somente a presença do Alto e Sublime, que habita a eternidade, pode constituir uma Igreja.” Manuscript Releases, 17, págs. 81, 82

Muitos utilizam ainda hoje estes testemunhos dados por Deus em 1893 para dizer que não autoriza, mesmo em nosso tempo, ninguém a denunciar a organização adventista do sétimo dia como Babilônia. Todavia, desconhecem que o Senhor mesmo disse que, quanto ao uso dos testemunhos, o tempo em que foram dados deve ser considerado: “Concernente aos testemunhos, nada é ignorado; nada é lançado fora; mas o tempo e lugar devem ser considerados.” Manuscrito 23, 1911. Como veremos à seguir, pelos próprios testemunhos dados por Deus, embora os testemunhos dados em 1893 condenassem os que acusavam a igreja ser Babilônia, poucos anos mais tarde, o próprio Deus denuncia a igreja como sendo “prostituta”, que Ele afirma ser Babilônia em Sua Palavra.

Voltando à questão de 1893, perceba que Deus defende Seu povo, arrependido e guardador dos mandamentos, da acusação de ser Babilônia. Não defende a organização de tal acusação:

Como poderiam eles sair daquele encontro onde o poder de Deus foi revelado de maneira tão marcada, e proclamar que o alto clamor era que o povo guardador dos mandamentos era Babilônia?RH, November 8, 1956 par. 6. Ms. 21,  June 12, 18931893 (Review and Herald, 8 de Novembro de 1956, parágrafo 6 Manuscrito 21, 12 de junho de 1893)

“Parece quase impossível que qualquer que tenha uma experiência genuine na fé sugira tais aplicações errôneas da Escritura como aplicando-se elas ao povo de Deus guardador dos mandamentos.” RH, November 8, 1956 par. 6. Manuscrito. 21,  12 de Junho de 1893

Como o homem mortal se atreve a passar juízo sobre eles, e chamar a igreja uma prostituta, Babilônia, um covil de ladrões, esconderijo de toda ave imunda e abominável, habitação de demônios, embebedando as nações com o vinho de sua fornicação, confederando-se com os reis e grandes da terra, tornando-se rica pela abundância das suas delícias, e proclamando que seus pecados têm chegado até o céu e Deus tem se lembrado das suas iniqüidades?” Manuscript 21 , 1893 Manuscrito 21, 1893

“Acautelem-se daqueles que se levantam com um grande encargo de denunciar a igreja. Os escolhidos que estão permanecendo e enfrentando a tempestade da oposição do mundo, e estão levantando o mandamentos de Deus lançados abaixo para exaltá-los como honoráveis e santos, são de fato a luz do mundo.” RH, November 8, 1956 par. 6. Manuscrito 21,  12 de Junho de 1893

“Deus tem um povo no qual todo o céu está interessado, e eles são o único objeto na terra querido ao coração de Deus. Que cada um que lê estas palavras dê a elas cabal consideração; pois, em nome de Jesus eu gostaria que eles tivessem morada em cada alma. Quando qualquer um se levanta, dentre nós ou de for a de nós, que se encarrega de uma mensagem a qual declara que o povo de Deus é contado com Babilônia, e clama que o alto clamor é um chamado para sair dela, podeis saber que ele não está levando a mensagem da verdade. Não o recebam, nem desejem a ele sucesso; pois Deus não tem falado por ele, nem tem dado a ele uma mensagem, mas ele tem corrido antes de ser enviado. A mensagem contida no panfleto chamado o “Alto Clamor”, é um engano. Tais mensagens virão, e e será dito delas que foram enviadas por Deus, mas suas asseverações serão falsas; pois não estão cheias com luz, e sim com trevas. Haverão mensagens de acusação contra o povo de Deus, semelhantes à obra feita por Satanás em acusar o povo de Deus, e estas mensagens estarão soando no próprio tempo quando Deus está dizendo para Seu povo: “Levanta-te, resplandesce; pois é chegada a sua luz, e a glória do Senhor se ergue sobre ti. Eis que trevas cobrem a face da terra, e mundanidade escuresse o povo: mas o Senhor se levantará sobre ti, e Sua glória se verá sobre ti.” {RH, August 29, 1893 par. 5} Review and Herald, 29, 1893, parágrafo 5

Especialmente significativo é este último testemunho apresentado. Nele, Deus separa o povo em duas classes. Uma é escurecida pela mundanidade, a aliança com o mundo – este se constitui Babilônia. Outra classe é o povo de Deus, que será acusado injustamente. A acusação de a igreja ser Babilônia, covil de toda ave imunda e aborrecível, tal como está em Apocalipse 18, é justa quando é feita em relação àqueles professos cristãos que se aliaram com o mundo. Vemos que Deus afirma que o termo “Babilônia” é aplicável à igreja que: (1) Uniu-se com o mundo  (2) rejeitou a verdade, e (3) adere às doutrinas e tradições de Roma:

(1) Uniu-se com o mundo:

O mundo não deve ser introduzido na igreja, e com ela casar-se, formando um laço de união. Por esse meio torna-se a igreja verdadeiramente corrupta, e, como foi declarado em Apocalipse: covil de toda ave imunda e aborrecível.” Testemunhos para Ministros, pág. 265

(2)- rejeitou a verdade:

“O vinho de Babilônia é a exaltação do sábado falso e espúrio o Sábado o qual o Senhor Jeová abençoou e santificou para uso do homem, e também [é] a imortalidade da alma. Estas odiosas heresias, e a rejeição da verdade, convertem a igreja em Babilônia. Reis, mercadores, governadores, e ensinadores religiosos estão todos em corrupta harmonia.” {2SM 68.2}Letter 16, 1893 (Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 68, Carta 16, 1893)

(3) – adere às doutrinas e tradições de Roma – por isto torna-se é também uma prostituta:

“Em Apocalipse 17, Babilônia é representada como uma mulher, uma figura que é usada nas Escrituras como o símbolo de uma igreja. Uma mulher virtuosa representa uma igreja pura; uma mulher vil representa uma igreja apostata. Babilônia é revelada como sendo uma prostituta; e o profeta a vê embriagada com o sangue dos santos e dos mártires. A Babilônia assim descrita representa Roma, aquela igreja apóstada que perseguiu tão cruelmente os seguidores de Cristo. Mas Babilônia, a prostituta, é mãe de filhas que seguem seu exemplo de corrupção. Assim estão representadas aquelas igrejas que aderem às doutrinas e tradições de Roma e seguem suas práticas mundanas, cuja queda é anunciada na segunda mensagem angélica.” Spirit of Prophecy, Vol. 4, p.  233 (1884)

Aos olhos de Deus, como vimos, se a igreja passa a ter qualquer uma das três características acima, torna-se Babilônia. Em 1893, como vimos, homens se levantaram denunciando a igreja como Babilônia, mas Deus não sancionou tal pregação. E o que Deus relata que aconteceu com a igreja após 1893? Converteu-se a igreja totalmente a Deus, ou tornou-se Babilônia?


1894:
“Deus não deu sobre nenhum homem vivo o encargo de guardar vigilante os movimentos de seus companheiros, pois isto restringiria sua liberdade inteligência.

Seguindo um curso desta natureza, homens estão seguindo um curso similar àquele dos Católicos Romanos, que centralizam no papa todo o poder da igreja, e subscrevem para ele autoridade de agir como Deus, de tal forma que aqueles que estão abaixo dele coloquem cada plano sob seus pés para que ele prescreve as regras para homens e mulheres em cada minuscia da vida. ...Deus não propõe que haja um homem prescrevendo como seus colaboradores deverão fazer seu trabalho. Quando este curso de ação vem sobre o povo, há necessidade de protesto.” Manuscript Releases, Vol. 9, pág. 179

Irmã Ellen G.White no mesmo ano, advertiu que a liderança da Conferência Geral estava tentando tornar a Conferência Geral “como Roma, a grande cabeça da obra” (Manuscript Release #133, p. 27 – Carta 71, 8 de Abril de 1894)

Como vimos pelos testemunhos acima, a igreja, já em 1894, estava a seguir as tradições de Roma, ação que a coloca, segundo o padrão de Deus, como parte de Babilônia. Ele havia dito: “Babilônia, a prostituta, é mãe de filhas que seguem seu exemplo... Assim estão representadas aquelas igrejas que aderem às doutrinas e tradições de Roma... cuja queda é anunciada na segunda mensagem angélica.” Spirito of Prophecy, Vol. 4, pág. 233

1896:
“Eu sinto uma santa indignação em minha alma quando reviso os oito anos passados {de 1888 até o presente – 1896}. Testemunho após testemunho tem sido enviado da parte de Deus para os que estão nas casas publicadoras e para os dirigentes da obra, que permanecem na cabeça da mesma; mas eles se desviaram da luz dada por Deus, para ouvir a voz de homens.” 1888 Materials, Vol. 4, pág. 1817 Letter to J. E. White, 9 August, 1896 (Carta para J. E. White, 9 de Agosto de 1896)

“Aos irmãos em Posições de Responsabilidade na obra:

O Senhor tem uma controvérsia com vocês. Eu não tenho necessidade de especificar a razão; vocês tem-na tido aberta diante de vocês repetidas vezes. Mãos limpas e propósitos santos e abnegados não têm sido trazidos em vossa prática, e a bênção de Deus não tem vindo sobre os homens que se encarregam das coisas santas....
A verdade, a honra e a integridade têm sido comprometidos para se ganharem certas ventagens.  A justiça tem falhado nas ruas, e a eqüidade não pode entrar. Os princípios religiosos foram corrompidos...
O mesmo espírito tem sido manifesto em Battle Creek. Aqueles que abriram a porta de seus corações para a tentação em Mineápolis, e levaram o mesmo espírito com eles para casa, verão, se não agora, em um futuro próximo, que eles resistiram o Espírito de Deus e fizeram ultraje ao espírito da graça. Arrepender-se-ão, ou endurecerão seus corações, resistindo a evidência?...
Quem irá agora entender as coisas que eu escrevo. Há homens que conheceram a verdade, que se deleitaram com ela, que estão agora divididos entre sentimentos de infidelidade. Há apenas um passo entre eles e o precipício da eterna ruína. O Senhor está vindo, mas aqueles que se aventuraram a resistir a luz que Deus deu em rica medida em Mineápolis, que não humilharam seus corações diante de Deus, seguirão no caminho da resistência, dizendo, “Quem é o Senhor para que eu obedeça Sua voz?” 1888 Materials, págs. 1476-1486

Aqui vemos que Deus testifica que não somente houve rejeição da verdade por parte dos homens da liderança da igreja adventista do sétimo dia, como também resistência ao Espírito de Deus e “ultraje ao espírito da graça”. Esta expressão, “ultraje” ao espírito da graça, é utilizada por Paulo, em Hebreus 10:29: “De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado aquele que calcou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o espírito da graça?”. Paulo estava se referindo àqueles que viviam deliberadamente em pecado, depois de terem “o pleno conhecimento da verdade” Heb. 10:26. O testemunho dado a Ellen G. White denuncia que os líderes da Conferência geral, em 1896, estavam nesta condição. Rejeitaram a verdade, e resistiram ao Espírito Santo que lhes impressionava a consciência quando esta verdade era apresentada. Foram tão longe na rejeição da verdade, que ultrajaram o espírito da graça. Deus havia dito que “... a rejeição da verdade, convertem a igreja em Babilônia” Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 68. Sim, a liderança, por sua atitude de rejeição da verdade, levou a Igreja Adventista do Sétimo Dia a se tornar Babilônia aos olhos de Deus.

Referindo-se a pessoas na situação destes líderes,  Paulo disse, “já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa espectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários.” Heb. 10:26, 27. O que fazer então com uma liderança que chegou nesta condição? Deus, em Sua infinita misericórdia, ainda continuou a apelar ao Seu povo por meio de Sua mensageira. Em 1898, Deus a ordenou a escrever: “A igreja está na condição laodiceana. A presença de Deus não está no meio dela. 1 NL, 99” Eventos Finais, pág. 44 (Versão Brouchura) 1898. Todavia, a apostasia não retrocedeu. Em 1900, foi dado um testemunho direto, denunciando a condição real da igreja:

1900:
“O dia de Deus está exatamente sobre nós, e o mundo converteu a igreja. Ambos estão em harmonia, e estão agindo  sob uma política semelhante.” Boletim da Conferência Geral – E. G. White, primeiro quarto, 1900

Deus havia dito, pelo testemunho: “O mundo não deve ser introduzido na igreja...formando um laço de união. Por esse meio torna-se a igreja verdadeiramente corrupta, e, como foi declarado em Apocalipse: covil de toda ave imunda e aborrecível.” Testemunhos para Ministros, pág. 265. Agora cumprem-se suas palavras. O mundo converteu a igreja, e esta se tornou então “Babilônia...covil de toda ave imunda e aborrecível” Apoc. 18:2.

Apesar da horrível condição da igreja aos olhos de Deus, os líderes insistiam em que o povo cresse que a voa da Conferência Geral era a voz de Deus. Em indignação, Deus levou Sua serva a dar um testemunho, protestando contra tal falsidade:

1901:
“O povo tem perdido confiança naqueles que têm gerenciado a obra. E ainda assim nós ouvimos que a voz da Conferência é a voz de Deus. Toda a vez que eu tenho ouvido isto, e tenho pensado que isto é quase uma blasfêmiaNós atingimos o tempo no qual a obra não pode avançar enquanto princípios errados são acariciados.” Manuscrito 37, 1901.

“Que estes homens se coloquem em um lugar sagrado para ser a voz de Deus para o povo, como nós uma vez cremos ser a Conferência Geral, isto é passado.” Boletim da Conferência Geral de 1901, 25

Finalmente, após anos de admoetações não atendidas, apelos e súplicas desprezados, e cometimento de ultraje ao espírito da graça, Deus ordenou Sua serva a afastar-se dos concílios e campais da igreja. Em 1888, Ellen G. White havia escrito:

Eu tenho prometido a mim mesma por um voto solene a Deus que onde quer que este espírito de contenda e descortesia e falta de amor exista, eu o colocarei em linhas claras diante de meus irmãos, mostrando a eles a pecaminosidade de seu curso de ação, e, através de decididos testemunhos, mudar o curso, se possível. Se não for bem sucedida, então vou retirar-me dos concílios, pois tenho medo de estar nestes ajuntamentos e ser levedada pelo espírito prevalecente.” 1888 Materials, Vol. 1, pág. 181. Manuscrito 21, 1888

Devido ao desprezo mostrado pelos líderes da Conferência aos testemunhos durante anos seguidos, não foi possível mudar o curso de ação de líderes e povo através dos testemunhos. Deus então a ordena a afastar-se da igreja:

1902:
Tenho pouca confiança de que o Senhor está concedendo a estes homens em posições de responsabilidade, visão espiritual e discernimento celestial. Sou lançada em perplexidade quanto a seu curso de ação, e desejo agora dedicar-me a minha obra especial. Não ter parte em qualquer de seus concíclios, nem participar de nenhuma reunião campal, nem de perto, nem de longe. Minha mente não será arrastada para a confusão pela tendência que eles manifestam em trabalhar diretamente contrário à luz que Deus me deu. Estou decidida. Preservarei a inteligência de que Deus me deu. Minha voz tem sido ouvida nas diferentes conferências e campais. Devo agora fazer uma mudança....Eu o deixarei, pois, para receber a luz da palavra da Bíblia....Esta é a luz que me foi dada, e não me desviarei dela.” Carta W-186, 2 de dezembro de 1902 Para Edson e Wilie White, parag. 4, 5

No mesmo ano, ela exortou aos sinceros a manterem-se separados daqueles líderes e pastores que por tantos anos resistiam da luz dada por Deus através dos testemunhos:

1902:
Agora e sempre nós devemos permanecer como um povo distinto e peculiar, livre de toda política mundana, não embaraçado pela confederação com aqueles que não possuem sabedoria nem discernimento para discernir os reclamos de Deus tão claramente como colocados em Sua lei.” Carta 110, 1902 [MM 329]

Quem eram os que não possuíam discernimento para discernir os reclamos de Deus colocados na Sua lei? O testemunho dado por Deus a ela, em 1903, revela que eram os próprios membros da Sua professa igreja – líderes e membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia:

1903:
“Em lugar de conduzir o mundo a render obediência à lei de Deus, a igreja está se unindo mais e mais intimamente com o mundo em transgressão. Diariamente, a igreja é convertida para o mundo.” Testemunhos para a Igreja, Vol. 8, pág. 119

Neste mesmo ano, em 1903, foi realizada uma assembléia da Conferência Geral, one uma minoria fiel notou que a liderança estava seguindo as pegadas do papado, ao procurar mudar os princípios de sua organização. Escreveram um relatório sobre o que viram, do qual apresentamos o trecho abaixo:

“O relatório da minoria expressa em uma palavra os sentimentos que atuaram na minoria quando este foi feito, porque nós cremos que aquela constituição proposta pela maioria do comitê nos parece ser subversiva aos princípios de organização dados para nós nas Conferências Gerais de 1897 e 1901. Aqueles princípios foram dados para nós pelo Espírito de Deus. Em meu juízo, e no juízo da minoria do comitê, esta constituição é absolutamente subversiva àqueles princípios. Mais: A nova constituição proposta reverte os passos de reforma que foram dados, e os princípios que foram dados, os quais foram adotados como princípios de reorganização, nas Conferências de 1897 e 1901, e que foram incorporados na constituição de 1901. Qualquer homem que tenha lido “History of the Cristian Church”, por Neander, Mosheim ou qualquer outro dos grandes historiadores – qualquer homem que já tenha lido estas histórias não pode chegar a outra conclusão senão que os princípios que estão para serem trazidos através desta constituição proposta, e a forma na qual eles estão sendo trazidos, são os mesmos princípios, introduzidos precisamente da mesma forma, que o foram centenas de anos atrás, quando o Papado foi formado.” Boletim da Conferência Geral, Seção 35, 10 de Abril de 1903, Minority Committee [David Paulson, E. J. Waggoner e P. T. Magan]

Ellen G. White havia recebido um relatório falso relativo a esta Conferência de 1903, mas o Senhor a impediu a dar um testemunho que não condizia com a realidade – prova de que o Senhor a dirigia:

Depois que recebi a notícia de excelente reunião de confissão e unificação realizada em Battle Creek, eu estava escrevendo no meu diário, e estava para registrar a gratidão que eu sentia pela mudança ocorrida, quando minha mão foi detida e me foram dirigidas as seguintes palavras: “Não escrevas. Não foi feita nenhuma mudança para melhor.” Testemunhos para a Igreja, Vol. 8, pág. 231

Exatamente 11 dias depois da Conferência, em resposta direta à estas ações traiçoeiras da liderança que conduziram a formação daquela nova estrutura organizacional da denominação, Deus ordenou Ellen G. White a escrever as seguintes palavras inspiradas:

“Por que há tão pequena percepção da verdadeira condição espiritual da igreja?...Quem pode confiantemente dizer: “Nosso ouro é provado no fogo; nossas vestes não estão livres da contaminação do mundo?” Eu vi nosso Instrutor apontando para os vestidos da pretensa “justiça”. Tirando-os, Ele deixou descoberta a contaminação do interior. Então, Ele disse para mim: “Não pode você ver como eles têm pretensamente coberto sua contaminação e corrupção de caráter? “Como a cidade fiel se tornou uma prostituta!” A casa de Meu Pai é feita casa de comércio, um lugar de onde a presença e a glória divina partiram! Por esta causa há fraqueza, e a força está se esvaindo.” Testemunhos para a Igreja, Vol. 8, págs. 248, 250


O testemunho acima mostra que, já neste ano de 1903, a Igreja Adventista do Sétimo Dia não era mais a igreja de Deus, pois Sua presença havia partido dela, e Ele havia dito nos testemunhos que somente a presença dEle pode estabelecer uma igreja:

“Ainda que Cristo esteja entre uns poucos humildes, esta é Sua igreja, pois somente a presença do Alto e Sublime, que habita a eternidade, pode constituir uma Igreja.” Manuscript Releases, 17, págs. 81, 82

Quem era a igreja de Deus então, naquela época? O mesmo testemunho esclarece que era o povo que permanecia amando a Deus e guardando Seus mandamentos:

Deus possui uma Igreja. Não é uma grande catedral, nem uma igreja oficialmente estabelecida, nem as diversas denominações, mas, sim, o povo que ama a Deus e guarda Seus mandamentos. Porque onde estão dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles (Mat. 18:20). Ainda que Cristo esteja entre uns poucos humildes, esta é Sua igreja, pois somente a presença do Alto e Sublime, que habita a eternidade, pode constituir uma Igreja.” Manuscript Releases, 17, págs. 81, 82

O Senhor não desiste do povo que um dia amou. Sabendo já que a Igreja Adventista do Sétimo Dia não era mais Sua igreja, revelou por meio de Ellen G. White qual eram os planos do inimigo para o futuro:

“O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? (1) Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. (2) Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos, seriam tidos na conta de erros. (3) Estabelecer-se-ia uma nova organização. (4) Escrever-se-iam livros de uma nova ordem. (5) Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. (6) Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. (7) O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. (8) Não se permitira que nada se colocasse em oposição ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, (9) removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. (10) Seus fundamentos estariam construídos sobre a areia, (11) e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura.” -Letter 242, October 1903 & Special Testimonies, Series B #7, p. 36-42 (Mensagens Escolhidas, Vol. 1, págs. 204, 205

Vimos a pouco que a igreja, deste a Assembléia da Associação Geral de 1903, ano em que foi escrito este testemunho, já estava implementando princípios novos de reorganização. Também já estava em curso uma renúncia das doutrinas que eram pilares da fé. Vimos que, desde 1888, a igreja rejeitava a mensagem de Waggoner e Jones, apontada por Deus como sendo a mensagem do terceiro anjo, um dos pilares da fé. Também, neste mesmo ano, infelizmente, fora publicado o primeiro artigo referente à doutrina da “trindade”, contrária à crença dos pioneiros adventistas e dos apóstolos, de que só há um Deus, o Pai  (I Cor. 8:6). O testemunho acima apresenta uma pergunta: “Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado?”. A reforma já estava se efetuando, e continuou. O testemunho escreve o que aconteceria então, e mencionamos abaixo como foram se cumprindo os planos do inimigo dentro da Igreja Adventista:


(1) Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente, e (3) Estabelecer-se-ia uma nova organização:

Em 1903, o comitê da minoria da assembléia da Associação Geral já denunciava a mudança de princípios dados por Deus, e o estabelecimento de uma nova organização: “

“...aquela constituição proposta pela maioria do comitê nos parece ser subversiva aos princípios de organização dados para nós nas Conferências Gerais de 1897 e 1901. Aqueles princípios foram dados para nós pelo Espírito de Deus. Em meu juízo, e no juízo da minoria do comitê, esta constituição é absolutamente subversiva àqueles princípios. Mais: A nova constituição proposta reverte os passos de reforma que foram dados, e os princípios que foram dados, os quais foram adotados como princípios de reorganização, nas Conferências de 1897 e 1901, e que foram incorporados na constituição de 1901.” Boletim da Conferência Geral, Seção 35, 10 de Abril de 1903, Minority Committee [David Paulson, E. J. Waggoner e P. T. Magan]


(2) Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos, seriam tidos na conta de erros.

O livro escrito pelo teólogo Gerge Knight – professor da Universidade Adventista de Andrews, datado de 2005, demonstra o cumprimento do testemunho acima:

“As discussões sobre a questão de salvação durante o período de 1888 intensificaram a conscientização de alguns adventistas sobre a necessidade de corrigiros pontos de vistas denominacionais sobre a Divindade. Alguns passaram gradualmente a compreender que a posição tradicional da denominação era inadequada.

Conforme dito no início do livro, a esmagadora maioria dos primeiros líderes adventistas não conseguia concordar com pelo menos três seções da declaração denominacional de crenças de 1980. Estas três seções tratam da Trindade, da plena divindade de Jesus e da personalidade do Espírito Santo”. Em Busca da Identidade – o desenvolvimento das doutrinas adventistas do sétimo dia, pág. 112


(4) Escrever-se-iam livros de uma nova ordem

A nota do Autor George Knight, em seu livro “Em Busca da Identidade, pág. 14, menciona vários dos livros de “uma nova ordem”, sancionando toda a mudança desejada pelo inimigo já em 1903. As próprias palavras dele demonstram que o testemunho se cumpriu à risca:

Em busca da Identidade é a primeira tentativa de fornecer uma visão abrangente do desenvolvimento da teologia adventista. O estudo mais parecido publicado sobre o assunto foi Moviment of Destiny, de Leroy E. Froom, embora Froom tivesse um objetivo diferente. Além da obra de Froom, diversas teses doutorais abordaram partes do assunto, sendo a mais abrangente “Change in Seventh-day Adventist Theology: A Study of the Problem of Doctrinal Development” [Mudança na Teologia Adventista do Sétimo Dia: Um Estudo do Problema de Desenvolvimento Doutrinal], de Rolf Pöhler. Tratamentos mais restritos do tema aparecem nas pesquisas doutorais de Roy Adams, Merlin D. Burt, P. Gerard Damsteegt, Armando Juarez, Jerry Moon, Roy McGarrel, Juhyeok (Julius) Nam, Alberto Timm, Gilbert M. Valentine, Eric Webster, Woodrow Whidden e outros, bem como livros que enfocam as questões teológicas de 1888.” Em Busca da Identidade – o desenvolvimento das doutrinas adventistas do sétimo dia, pág. 12

Nota: Leroy E. Froom, citado acima, é conhecido no meio adventista como o “pai da doutrina da trindade” – considerado como o que trouxe este doutrina, contrária à fé dos pioneiros adventistas, dada por Deus. As teses doutorais citadas são livros.

(5) Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual.

Que o sistema de filosofia intelectual foi já introduzido pode ser notado com facilidade na própria escrita adotada pelo autor, de difícil compreensão para o leitor leigo, utilizando-se muitas vezes da junção de expressões difícieis que não dizem nada significativo. Tal linguagem é bem adequada aos propósitos do inimigo, de inspirar no leitor leigo uma cega reverência pelos “intruídos teólogos”, e levá-lo a aceitar os ensinos da Bíblia como são ensinados por tais pessoas, que, segundo a aparência e linguagem, demonstram grande sabedoria. Citamos como exemplo um trecho da página 112:

“Em suma, o adventismo precisava de uma concepção cristológica e pneumatológica capaz de satisfazer as exigências de sua compreensão enriquecida do plano da salvação.”

A frase acima é um exemplo do objetivo deste sistema de filosofia intelectual implantado. Uma frase que não diz absolutamente nada ao leitor leigo, e nada acrescenta de positivo mesmo para os de maior cultura. Resumidamente, está dizendo que os adventistas precisavam mudar sua doutrina no que diz respeito a Deus (da crença em um Deus, o Pai, para a crença em uma trindade). O teólogo está afirmando que era necessário se fazer exatamente o contrário do que os testemunhos aconselhavam – veja:

Quando o homem vier mover um alfinete do nosso fundamento, o qual Deus estabeleceu pelo Seu santo Espírito, deixe os homens de idade que foram os pioneiros no nosso trabalho falar abertamente, e os que estiverem mortos falem também, reimprimindo os seus artigos das nossas revistas. Juntemos os raios da divina luz que Deus tem dado, e como Ele guiou Seu povo, passo a passo no caminho da verdade. Esta verdade permanecerá pelo teste do tempo e da experiência.” 24 de Maio de 1905, Manuscript Releases, Vol. 1, pág. 55

“Não ouça por nem um momento as interpretações daqueles que irão enfraquecer um alfinete, remover um pilar, da plataforma da verdade. Interpretações humanas, a recepção de fábulas, irão espoliar vossa fé, confundir vosso entendimento, e tornar de nenhum efeito sua fé em Jesus. Estude o terceiro capítulo de Apocalipse. Nele é apontado o perigo de perder sua confiança nas coisas que tem ouvido e aprendido da fonte de toda a luz.” Carta 230, 5 de Julho de 1906, Manuscript Releases, Vol. 1, págs. 54, 55

Nós não podemos aceitar as palavras daqueles que trazem mensagens contradizendo os principais pontos da nossa fé. Eles juntam um mundo de textos e uma pilha de provas que sustentam as suas teorias. Isso tem acontecido sempre nos últimos 50 anos. Enquanto as Escrituras são a Palavra de Deus e devem ser respeitadas, se o que eles mostram alterar um pilar do fundamento que Deus tem sustentado nesses passados 50 anos, é um grande engano.Manuscript Release 760, págs. 18-20 1905

A crença em um único Deus, o Pai, estabelecida desde 50 anos antes deste testemunho (1905 – 50 = 1855), não poderia ser contradita. Deus adverte que não podemos aceitar, portanto, esta nova teologia (crença na trindade).


(6) Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa

Vemos que o plano do inimigo foi bem sucedido. A “trindade” é ensinada hoje pelos teólogos, que vão às igrejas, aos concílios de pastores e de anciãos, para ensinar a pastores distritais, departamentais e membros, a “nova teologia”. As palestras são em geral realizadas em grandes cidades, com São Paulo, Curitiba e outras, muitas vezes nas igrejas centrais. Vemos diante de nossos olhos o cumprimento deste testemunho.


(7) O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. (8) Não se permitira que nada se colocasse em oposição ao novo movimento

Hoje, aqueles que se opõem à mudança nas doutrinas dadas por Deus aos pioneiros, são expulsos das igrejas. Dizem hoje, que estes, que não aceitam a doutrina da trindade por ser contrária à Escritura e não revelada por Deus aos nossos pioneiros, são desligados da comunhão de membros da igreja. Isto só é prova de que Deus não está dentro desta igreja. O sábado é hoje menosprezado, pelo fato de que os membros e pastores não lhe dão atenção como digno de honra, como deveria. Realizam comissões e reuniões administrativas no sábado pela tarde, pagam almoços em restaurantes, e alguns já assistem televisão neste santo dia. Não se chama mais o sábado “santo e deleitoso dia do Senhor.” Todavia, a inspiração afirma que esta situação ainda vai se agravar em muito:

“O Senhor tem uma contenda com Seu povo professo nestes últimos dias. Nesta controvérsia, homens em posições de responsabilidade tomarão um curso diretamente oposto àquele tomado por Neemias. Eles irão, não somente ignorar e desprezar o Sábado eles mesmos, mas procurarão tirá-lo de outros, escondendo-o embaixo do lixo do costume e tradição. Nas igrejas, e em grandes ajuntamentos ao ar livre, os ministros irão exortar o povo quanto à necessidade de guardar o primeiro dia da semana. Haverão calamidades em terra e mar: e estas calamidades irão aumentar, um desastre seguindo-se rapidamente a outro; e o pequeno grupo de conscienciosos guardadores do Sábado será apontado como estando a trazer a ira de Deus sobre o mundo por suas desconsideração para o Domingo.” (RH, March 18, 1884 par. 8)  Review and Herald, 18 de Março de 1884, parágrafo 8


(9) removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. (10) Seus fundamentos estariam construídos sobre a areia, (11) e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura

Os adventistas abandonaram os pilares da fé, como dados por Deus aos pioneiros. Construíram sobre outro fundamento. Deixaram de ouvir a voz de Jesus lhes falar por meio dos testemunhos. Jesus advertiu: “E todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” Mateus 7:26, 27

Jesus usa a figura de chuvas e vento para representar a tempestade de perseguição que irromperá sobre o professo povo de Deus nos últimos dias, após a lei dominical. Deus já disse que nesse tempo será mostrado que os pastores e membros da igreja adventista do sétimo dia construíram seu alicerce sobre a areia, e a estrutura de sua fé será derribada:

Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado a fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário.” O Grande Conflito, pág. 608

O Senhor deseja que compreendamos que é de grande importância que nós estejamos nestes últimos dias sobre a plataforma da eternal verdade.” Manuscrito 46, 1904 (MR 900.1)


4. Arrependeu-se a igreja, de sua apostasia?

Muitos se fiam na confiança de que, como não têm notícia de que Ellen G. White tenha abandonado a igreja adventista, esta contiuou sendo a igreja verdadeira, e que Deus pôs tudo em ordem dentro de sua liderança, e hoje ela caminha firmemente para ser a igreja triunfante dos últimos dias. Mas estes desconhecem o que Deus testificou que ocorreria no futuro, após a morte de Ellen G. White e até os últimos dias. Os testemunhos não mentem:

“Não se enganen; muitos se afastarão da fé, dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas de demônios. Nós temos agora diante de nós o alfa deste perigo. O omega SERÁ DE NATUREZA MAIS ASSUSTADORA.” Testemunhos, Série B, número 2, página 16, escrito em 24 de julho de 1904.

Este testemunho foi escrito quando a igreja adventista do sétimo dia se defrontava com a apostasia das doutrinas panteístas do Dr. Kellogs. Esta apostasia foi identificada como “alfa”, que significa um, ou primeiro. Mas foi predita uma outra apostasia, “omega”, que significa “último”. Seria a última, e perduraria até o final dos tempos. Em outro testemunho, Deus, através da Sua serva, apresentou de forma mais clara esta verdade:

“Uma coisa é certa, e sera logo compreendida – a grande apostasia, a qual está se desenvolvendo e crescendo e tornando-se mais e mais forte, irá continuar a crescer até o Senhor descer do céu com grande alarido. Nós temos que manter os primeiros princípios de nossa fé denominacional, e avançar na força de aumentada fé. Temos sempre que manter a fé que tem sido consubstanciada pelo Espírito Santo de Deus desde os primeiros episódios de nossa experiência até o presente tempo. Nós precisamos agora de maior compreensão, e fé mais profunda, sincera e não volúvel na guia do Espírito Santo. Se precisávamos de prova manifesta do poder do Espírito Santo para confirmar a verdade no início após a passagem do tempo, precisamos agora toda a evidência na confirmação da verdade, quando almas estão se afastando da fé e dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas de demônios. Não deve haver nenhum desfalecimento de alma agora.” (NYI, 7 de Fevereiro de 1906, parag. 1)

Mesmo sabendo que a apostasia da igreja não iria retroceder, mas, pelo contrário, continuar e aumentar até o fim, o Senhor, por misericórdia das almas sinceras que ainda permaneciam na igreja adventista caída, continuou a enviar testemunhos, advertindo e admoestando os que quisessem ouvir:

1906:
É dado o aviso na Palavra “Alguns se afastarão da fé, dando ouvidos à espíritos sedutores e doutrinas de demônios” (I Timóteo 4:1). Nós agora repetimos, Pais, mantenham vossas crianças longe de Battle Creek. Alguns de nossos obreiros medico-missionários estão se tornando levedados com infidelidade. Especiosa heresia tem assumido o controle das mentes, e seus passos têm sido trançados e conformados ao modelo da figura. Quem é responsável por dar uma educação para rapazes e moças que tem deixado uma influência sedutora sobre suas mentes? Um pai escreve que seus dois filhos foram enviados para Battle Creek, um dos quais é agora infiel e outro abandonou a verdade.” (MR760 26.4)

“Nós sentimos muito o ver o resultado de reunir um grande número em Battle Creek. Pastores que tinham sido crentes nas verdades fundamentais que tornaram-nos Adventistas do Sétimo Dia; ministros que vieram para Battle Creek para ensinar e fortalecer as verdades da Bíblia, estão agora, quando velhos e de cabeça grisalha, desviando-se das grandes verdades da Bíblia e aceitando sentimentos de infidelidade. Isto significa que o próximo passo será uma negação de um Deus pessoal, deitando os marcos da fé que estão claramente revelados nas Escrituras.” (MR760 26.3)

“Cartas como esta têm vindo de diferentes pessoas. Foi-me dado um aviso para dar aos pais: “Se vossos filhos estão em Battle Creek, chame-os para fora sem demora”. Satanás veio com grande poder para a obra com todo o engano da injustiça.” Manuscrito 20, 1906 (“Prega a Palavra”, 7 de fevereiro de 1906) (MR760 27.1)

1907:
“Eu não desejo que você destrua a si mesmo. Battle Creek não é o lugar onde você irá obter luz. A obra que está sendo feita lá não leva a assinatura do Divino. Outro espírito veio e tomou possessão das mentes humanas. O Senhor Deus de Israel irá certamente punir os homens que têm considerado Seu conselho como sendo nada. A Palavra de Deus nos diz que exatamente estas coisas se dariam nestes últimos dias.” Manuscript Releases, Vol. 13, pág. 160

1908:
Em cada lado nós vemos aqueles que têm tido muita luz e conhecimento escolhendo deliberadamente o mau em lugar do bem. Não dando atenção à reforma, eles estão indo de mal a pior.” RP (Report of Progess), 15 de Setembro de 1908, parag. 13

Em 1909, um impressionante aviso foi dado à igreja. Foi dito que a predição da matança total dos membros, começando pelos líderes do povo, feita em Ezequiel 9, iria se cumprir para com os adventistas:

Estudem o nono capítulo de Ezequiel. Estas palavras serão cumpridas literalmente; ainda assim o tempo está passando e o povo está dormindo. Eles se recusam a humilhar suas almas e serem convertidos. O Senhor não lidará por muito mais com o povo que tem tão grandes e importantes verdades reveladas a ele, mas se recusa a introduzir estas verdades em sua experiência individual. O tempo é curto. Deus está chamando; vocês ouvirão?” Carta 106, 1909

O testemunho conclamava a igreja para atender ao apelo de Deus. Todavia, outro testemunho demonstra que os líderes não estavam dispostos a se arrepender:

Durante a Conferência Geral de 1909, deveria ter sido feita uma obra que não foi realizada nos corações daqueles que a assistiram. Deveriam ter sido dedicadas horas para exame de coração, que levariam ao quebrantar o solo inativo dos corações daqueles que estavam na conferência. Mas, embora fossem dadas oportunidades para confissão de pecados, para arrependimento de coração, e para uma decidida reforma, tal obra não foi realizada. Alguns sentiram a influência do Espírito Santo, e responderam; mas nem todos se renderam à esta influência. As mentes de alguns estavam vagueando em canais proibidos. Tivesse havido da parte de todos na assembléia um humilhar de coração, ter-se-ia manifestado uma maravilhosa bênção. {2SM 400.4} (Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 400)

Até mesmo o fim da vida de Sua serva, Deus continuou usando-a para demonstrar que a situação da professa igreja de Deus não havia melhorado. Dois anos antes de sua morte, foi dado o seguinte testemunho:

1913:
“Quando nossos obreiros compreenderem como deveriam a importância dos tempos nos quais vivemos, será visto um propósito determinado de estar do lado do Senhor, e eles se tornaram verdadeiros obreiros junto com Deus. …Será bom para nós considerar o que está para vir logo sobre a terra. Este não é tempo para frivolidades ou busca de interesses próprios. Se os tempos nos quais vivemos não impressionarem seriamente nossas mentes, o que pode nos alcançar? Não clamam as Escrituras por uma obra mais pura e santa do que a que temos visto? {2SM 400.2} Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 400

Finalmente, vendo Deus que não haveria arrrependimento por parte da liderança da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que ela permaneceria em sua condição de prostituta até o fim dos tempos, um último apelo foi dado ao povo por meio do último testemunho escrito antes da morte de Ellen G. White:

1915:
“Estou incumbida de dizer ao povo, que não compreende que o diabo tem ardil tras ardil, e os conduz de maneiras que ele não espera. Os agentes de Satanás inventarão meios de fazer pecadores parecerem santos. Eu digo a vocês que, quando eu for posta ao descanso, grande mudanças ocorrerão. Eu não sei quando elas serão feitas; e eu desejo advertir a todos contras os engados do diabo. Eu desejo que o povo saiba que eu os adverti completamente antes da minha morte.” Manuscrito 1, 24 de Fevereiro de 1915

E as mudanças preditas logo se iniciaram. De fato nós as percebemos hoje. Já em 1919, no Congresso Bíblico que foi realizado, os líderes expressavam abertamente sua descrença nos testemunhos de Ellen G. White como autoridade, e mesmo sugeriam que os mesmos tivessem erros, quando comparados com a Bíblia. Veja um excerto retirado dentre as mais de mil páginas que relatam os fatos ocorridos neste Congresso:

1919 (Congresso Bíblico):
A.G. Daniels:”Nós temos que tomar nossa interpretação deste Livro [A Bíblia], primariamente. Eu penso que o Livro explica-se a si mesmo, e eu penso que podemos entender o Livro, fundamentalmente através dele próprio, sem recorrer aos testemunhos [todos os escritos do Espírito do Profecia] para chegar à verdade.”

A.G. Daniels: “Não é nossa posição, e não é certo que o Espírito de Profecia seja o único intérprete seguro da Bíblia. Há uma falsa doutrina, uma falsa visão. Esta não se susterá. Porque, meus amigos, o que teria todo o povo feito desde o dia de João até o presente se não houvesse meio de entender a Bíblia exceto através dos escritos do Espírito de Profecia?... O que este povo faria na Romênia? Nós temos centenas de guardadores do Sábado que não viram um livro sequer do Espírito de Profecia! O que fazem os que estão na China?...Ele [Deus] deu este Livro, e deu aos homens cérebros e faculdades pensantes para estudar o Livro.”
A.G. Daniels: “Eu tenho ouvido ministros dizerem que o Espírito de Profecia é o intérprete da Bíblia
J.M. Anderson: “E ele também disse ‘intérprete infalível’”.
C.M. Sorenson: “Esta expressão foi apagada. Esta não é nossa posição.”
A.G. Daniels: “Não é nossa posição.”
A.G. Daniels: “Agora quanto à infalibilidade. Eu suponho que Ellen G. White usou o texto de Paulo: “nós temos este tesouro em vasos de barro”, tanto quanto qualquer outra escritura. Ela costumava repetir isto freqüentemente: “nós temos este tesouro em vasos de barro”, com a idéia de que ela era umapobre e fraca mulher, uma mensageira do Senhor tentando cumprir sua missão e colocar a mente de Deus em sua obra. “Quando você toma uma posição de que ela não era infalível, e que seus escritos não eram verbalmente inspirados, não há uma chance da manifestação do humano? Se não há, então o que é infalibilidade? E deveríamos nós ficarmos surpresos quando sabemos que o instrumento era falível, e que as grandes verdades gerais, como ela diz, foram reveladas; não estamos nós preparados para ver erros?


5. Deixou-nos Deus esperança de que haveria arrependimento após a morte de Ellen G. White?

Os testemunhos são tão claros no responder a esta questão, que não dão margem a dúvidas:

“Em Sua Palavra, o Senhor declarou o que Ele iria fazer por Israel, se eles obedecessem Sua voz. Mas os líderes do povo entregaram-se às tentações de Satanás, e Deus não pôde dar a eles as bênçãos que queria que eles tivessem, porque eles não obedeceram Sua voz, antes ouviram a voz e a política de Lúcifer. Esta experiência será repetida nos últimos anos da história do povo de Deus, que tem sido estabelecido por Sua graça e poder. Homens aos quais Ele tem grandemente honrado irão, nas cenas finais da história da terra, trilhar o caminho do antigo Israel.Manuscript Releases Vol. 13, pág. 379

Deus mesmo testifica de que não haveria arrependimento dos líderes da Igreja Adventista do Sétimo Dia quanto à sua apostasia. Continuarão trabalhando para enganar o povo. Até onde avançarão no caminho errado? Já lemos isto nos testemunhos, mas apresentamos novamente:

“O Senhor tem uma contenda com Seu povo professo nestes últimos dias. Nesta controvérsia, homens em posições de responsabilidade tomarão um curso diretamente oposto àquele tomado por Neemias. Eles irão, não somente ignorar e desprezar o Sábado eles mesmos, mas procurarão tirá-lo de outros, escondendo-o embaixo do lixo do costume e tradição. Nas igrejas, e em grandes ajuntamentos ao ar livre, os ministros irão exortar o povo quanto à necessidade de guardar o primeiro dia da semana. Haverão calamidades em terra e mar: e estas calamidades irão aumentar, um desastre seguindo-se rapidamente a outro; e o pequeno grupo de conscienciosos guardadores do Sábado será apontado como estando a trazer a ira de Deus sobre o mundo por suas desconsideração para o Domingo.” (RH, March 18, 1884 par. 8)  Review and Herald, 18 de Março de 1884, parágrafo 8

Deus declara que os pastores da Igreja Adventista do Sétimo Dia, líderes, homens em posições de responsabilidade, vão pregar a guarda do domingo e incitar a perseguição contra os guardadores do sábado. Deixou claro, para que todos os sinceros entendessem, de que não haveria arrependimento por parte desta liderança apóstata que preferiu seus acariciados enganos e teorias. Ele ainda mostrou qual será o fim destes pastores adventistas que induzirão os membros a guardarem o domingo, bem como daqueles que os seguirem:

“Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de pedra dobradas uma sobre a outra... Aquela santa lei...revela-se agora como a regra do juízo....A mão abre as tábuas, e vêem-se os preceitos do decálogo, como que traçados com pena de fogo. As palavras são tão claras que todos as podem ler. Desperta-se a memória, varrem-se de todas as mentes as trevas da superstição e heresia, e os dez preceitos divinos, breves, compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes da terra...
Todos se unem em acumular suas mais amargas condenações contra os ministros. Pastores infiéis profetizaram coisas agradáveis, levaram os ouvintes a anular a lei de Deus e a perseguir os que a queriam santificar. Agora, em seu desespero, esses ensinadores confessam sua obra de engano. As multidões estão cheias de furor. “Estamos perdidos!” Exclamam; “e vós sois a causa de nossa ruína”; e voltam-se contra os falsos pastores. Aqueles mesmos que mais os admiravam, pronunciarão as mais terríveis maldições sobre eles. As mesmas mãos que os coroavam de lauréis, levantar-se-ão para destruí-los. As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas para exterminar os seus inimigos.” O Grande Conflito, págs. 639, 655, 656

Membros da igreja que viram a luz e se convenceram, mas confiaram a salvação da sua alma ao pastor, no dia de Deus ficarão sabendo que outra pessoa não pode pagar o resgate por suas transgressões. Haverá um terrível clamor: “Estou perdido, eternamente perdido! “Homens ficarão com vontade de despedaçar os pastores que pregaram falsiddade e condenaram a verdade.” Eventost Finais, pág. 213 (Versão Brochura)


6. Qual será o fim da Igreja Adventista do Sétimo Dia?

Deus nos advertiu sobre qual seria o fim desta igreja que recusou-se arrepender-se:

Quando Deus realizar Sua estranha obra na Terra, quando as santas mãos não mais carregarem a arca, desgraças se abaterão sobre o povo.

Há homens em cargos de responsabilidade entre nós que sustentam que as opiniões de uns poucos supostos filósofos são mais confiáveis do que a verdade bíblica ou os testemunhos do Espírito Santo. Fé como a de Paulo, Pedro ou João é considerada obsoleta e intolerável nos dias modernos. Ela é considerada absurda, mística e indigna de consideração por pessoas inteligentes.

Deus me mostrou que esses homens são Hazazéis para açoitarem nosso povo. …Eu sei que muitos pensam favoravelmente em relação aos tempos atuais. Esses amantes das comodidades serão mergulhados em ruína total.” Testemunhos para a Igreja, Vol. 5, págs. 62-80 (1882)

“Cristo diz o seguinte daqueles que se ufanam de sua luz, mas não andam nela: E tu, Cafarnaum [adventistas do sétimo dia que tiveram grande luz], que te ergues até os céus [com referência a privilégios], serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.” Review and Herald, 1 de Agosto de 1893, Eventos Finais, pág. 43 (Versão Brochura)

Vemos aí que a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciãos, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que haviam ocupado o lugar de depositários espirituais do povo, haviam traído seu depósito....Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus ofendido. Homens, virgens e crianças, todos perecerão juntos.” Testemunhos Seletos Vol. 2, págs. 65, 66


7. Que meio Deus proveu para separar o joio do trigo? Como podemos fazer parte do “trigo”?

Deus havia predito por meio dos testemunhos, no ano de 1882, que poderia abandonar os líderes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que insistiam aos enganos que escolheram:

Quem sabe se Deus não os abandonará aos enganos que vocês tanto amam? Quem sabe se os pregadores fiéis, firmes e verdadeiros podem ser os últimos a apresentar o evangelho da paz às nossas igrejas ingratas? Pode ser que os destruidores já estejam nas mãos de Satanás, aguardando apenas que uns poucos porta-bandeiras tomem seus lugares e com a voz de falsos profetas clamem: paz, paz, quando o Senhor não falou de paz. Eu raramente choro, mas agora meus olhos estão marejados de lágrimas, que caem sobre o papel que escrevo. Pode ser que dentro em breve tudo o que foi profetizado entre nós atinja o final, e a voz que agitou o povo não mais perturbe seus cochilos carnais.” Testemunhos para a Igreja, Vol. 5, págs. 62-80 (1882)

Finalmente, em 1903, Ele cumpriu Sua Palavra. Retirou Sua presença desta igreja:

“Por que há tão pequena percepção da verdadeira condição espiritual da igreja?... Eu vi nosso Instrutor apontando para os vestidos da pretensa “justiça”. Tirando-os, Ele deixou descoberta a contaminação do interior. Então, Ele disse para mim: “Não pode você ver como eles têm pretensamente coberto sua contaminação e corrupção de caráter? “Como a cidade fiel se tornou uma prostituta!” A casa de Meu Pai é feita casa de comércio, um lugar de onde a presença e a glória divina partiram!” Testemunhos para a Igreja, Vol. 8, págs. 248, 250

Por que retirou Ele Sua presença da Igreja? Porque eles escolheram seus próprios caminhos. Eles, a liderança da Igreja Adventista do Sétimo Dia, O rejeitaram durante décadas a fio, menosprezando os testemunhos que lhes eram fielmente dados por intermédio da serva do Senhor, Ellen G. White. Que mais se podia fazer para com esta liderança e com este povo que Deus não houvesse feito? Ele os deixou, deixou a igreja, com sua liderança, com sua esmagadora maioria dos membros, para permanecer com aqueles que Ele reconheceria como Seus. Que Deus não estava mais com a maioria torna-se evidente pelas próprias declarações feitas pela liderança da igreja. Note esta declaração, dada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia a um jornal alemão, em 1918:

“No início da Guerra nossa organização estava dividida em duas partes. Noventa e oito por cento de nossa membresia, pelo estudo da Bíblia, chegou à convicção de que estavam encarregados, pela consciência, de defender o país com armas também aos Sábados. Esta posição, endossada unanimemente pela liderança, foi imediatamente anunciada para o Ministro da Guerra. Entretanto, dois por centos não se submeteram à esta resolução e, portanto, tiveram que ser desligados por sua conduta não cristã.” Dresdener Neueste Nachrichten, 12 de Abril, 1918

A declaração declara que 98% dos membros chegou à convicção de que deveria transgredir o sábado, e cuidar dos seus próprios interesses – defender o país com as armas, como se Deus não pudesse defendê-los neste dia, caso decidissem santificá-lo conforme a instrução bíblica. E o que aconteceu com os dois por cento que decidiram não cuidar dos seus próprios interesses no santo dia do Senhor? Segundo a própria declaração da igreja, “tiveram que ser desligados por sua conduta não cristã”, porque “não se submeteram à esta resolução”. Quem era a igreja de Deus então?

Deus possui uma Igreja. Não é uma grande catedral, nem uma igreja oficialmente estabelecida, nem as diversas denominações, mas, sim, o povo que ama a Deus e guarda Seus mandamentos. Porque onde estão dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles (Mat. 18:20). Ainda que Cristo esteja entre uns poucos humildes, esta é Sua igreja, pois somente a presença do Alto e Sublime, que habita a eternidade, pode constituir uma Igreja.” Manuscript Releases, 17, págs. 81, 82

Sim, se os dois por centos excluídos fossem guardadores dos Seus mandamentos, seriam considerados como Sua igreja, enquanto Sua presença já se havia afastado a anos da liderança e da organização adventista do sétimo dia, os 98% que decidiram não honrar Seu santo dia e manifestaram sua decisão no jornal alemão.

Mas, não apenas por aspectos comportamentais tornaria Deus evidente a diferença entre os que O serviam e os que não O serviam no passado. Em Sua infinita misericórida, Ele olhou com compaixão para aqueles que O amavam verdadeiramente, e estavam ainda na comunhão desta igreja. Considerando-os como Seu “trigo”, Ele designou um meio de separá-los do “joio”, aqueles que não abandonariam os enganos de Satanás e falsas teorias de invenção humana, rejeitando os testemunhos. Ele descreveu este meio nas seguintes palavras, já em 1889 por meio de Sua serva, Ellen G. White:

‘“É certo que entre nós tem havido um afastamento do Deus vivo, e um volver-se aos homens, colocando-se a sabedoria humana em lugar da divina”. “Deus despertará o Seu povo; se outros meios falharem, heresias se introduzirão entre nós, as quais os peneirarão, separando o joio do trigo.”’ Testemunhos para a Igreja, pág. 707 (1889)

Como os testemunhos não estavam se provando um meio eficiente para despertar o povo, devido ao desprezo da liderança mostrado para com eles, Deus determinou que permitiria que entrassem heresias dentro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, para que os fiéis que O amavam pudessem despertar.

A igreja primitiva, que surgiu pela separação de Jesus e Seus discípulos, da professa igreja de Deus da época, comandada pelos fariseus e saduceus, teve que enfrentar heresias como a em crença em mais de um Deus. Paulo, na carta aos crentes Coríntios, referindo-se aos muitos deuses nos quais os povos criam, disse: “Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai.” I Cor. 8:5, 6. Os pioneiros, que tinham a verdade pura, criam como os apóstolos – em apenas um Deus, o Pai. A declaração de crenças da igreja adventista, emitida por Uriah Smith e publicada em 1872, com o apoio da Conferência Geral de Battle Creek, dizia:

“I - Que existe um Deus, um ser pessoal, espiritual, Criador de todas as coisas, onipotente, onisciente, e eterno, infinito em sabedoria, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em todos os lugares por seu representante, o Espírito Santo.
II – Que há um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, aquele por meio do qual Deus criou todas as coisas” Declaração de Crenças – Igreja Adventista do Sétimo Dia – 1872 – Battle Creek, por Uriah Smith

Sim, os adventistas receberam, mediante o estudo meticuloso da Bíblia, acompanhado de demonstrações do Espírito Santo, a verdade de que há um só Deus, o Pai, e um Senhor, Jesus Cristo, Filho do único Deus. O Senhor revelou a Ellen G. White, ainda no ano de 1882, que o curso de apostasia dos pastores e membros da igreja adventista, os levaria a abandonar a fé no único Deus, o Pai, e colocar para si vários deuses (três), através de ventos de doutrina (doutrina da trindade). Esta heresia a ser introduzida no seio da igreja serviria ao propósito manifesto de Deus, de separar o joio do trigo:

No grande peneiramento prestes a acontecer, seremos melhor capacitados a medir a força de Israel. Os sinais revelam que o tempo está próximo, quando o Senhor mostrará que a ferramenta está em Sua mão e que Ele limpará completamente a eira.

Estão rapidamente se aproximando dias quando haverá grande perplexidade e confusão. Satanás, trajado com vestes angelicais, enganará, se possível os próprios escolhidos. Haverá muitos deuses e senhores. Soprará todo o vento de doutrina.” Testemunhos para a Igreja, págs. 80, 81

Hoje, vemos que este testemunho já se cumpriu. A igreja crê em uma trindade. Os pastores da Igreja Adventista do Sétimo Dia apresentam, no livro intitulado “A Trindade” uma publicação datada de 1888 sobre a “trindade”, como prova de que a igreja já estava se inclinando para esta doutrina com o consentimento de Ellen G. White, enquanto ela ainda estava viva. Eles alegam como prova em favor de que Ellen G. White sancionava a mudança doutrinária o fato de ela não ter escrito um testemunho contra este artigo. Todavia, a realidade é diferente. Deus deu a ela um testemunho sim, anunciando que Satanás introduziria a crença em vários deuses (Pai, Filho e Espírito Santo), mediante o fazer soprar o vento de doutrina (trindade); mas a apostasia já era tão grande que os líderes da igreja e editores da casa publicadora não davam atenção aos testemunhos. Oito anos após 1888, data da publicação do artigo sobre a “trindade”, Deus impeliu Sua serva a enviar um testemunho para os dirigentes e os que estavam nas casas publicadoras, mostrando claramente que eles não estavam atendendo a Seus conselhos desde 1888:

“Eu sinto uma santa indignação em minha alma quando reviso os oito anos passados {de 1888 até esta data – 1896}. Testemunho após testemunho tem sido enviado da parte de Deus para os que estão nas casas publicadoras e para os dirigentes da obra, que permanecem na cabeça da mesma; mas eles se desviaram da luz dada por Deus, para ouvir a voz de homens.” 1888 Materials, Vol. 4, pág. 1817 Letter to J. E. White, 9 August, 1896 (Carta para J. E. White, 9 de Agosto de 1896)

Deus declarou que eles se desviaram da luz dada por Ele, para ouvir a voz de homens. Publicaram doutrina de homens (trindade), o que nunca deveriam ter feito. Selecionamos um dos testemunhos dados por Deus durante estes oito anos, direcionado especialmente à casa publicadora, de onde o artigo sobre a “trindade” foi publicado em 1888:

As palavras seguintes são copiadas de um testemunho de Deus dado para mim quando eu estava no campo de conflito em Battle Creek. Minha responsabilidade ainda não está removida de mim.

Existem perigos apresentados para mim e erros sérios no escritório da Review and Herald em Battle Creek. Existem homens como se estivessem de olhos vendados, levando sagradas responsabilidades; e se a luz dada agora por Deus não for aceita e crida e posta em prática durante esta conferência que está por vir, a sabedoria de homens e especiosas teorias serão apresentadas e aceitas em vossos concíclios como sabedoria de Deus, quando este é o conselho originado por Satanás e colocado nas mentes dos homens. Os homens avançaram segundo seu próprio espírito não santificado e, assim que avançam, se tornam mais auto-confiantes. Eles não são dirigidos pelo Senhor, e a sabedoria dos homens é para eles é como uma fonte de bem, de elevada natureza, assim como Satanás apresentou a Adão e Eva. Mas este é o poder enganador do inimigo. O mistério da iniqüidade irá operar, revestido de vestes angelicais.

O curso errado que estes homens se propõem a seguir não parecerá tão mal até domine firmemente a mente e seja posto em ação; e cresça a grandes proporções, controlando tudo o que for possível, ou massacrando aquilo que não será controlado.” 1888 Materials, Vol. 4, pág. 1813

Deus não se agradava em nada do que estava acontecendo na casa publicadora da Igreja Adventista, na época em que foi publicado o artigo sobre a “trindade”, e manifestou isto de forma marcada, para todo o que quisesse ver. Avisou que as “especiosas teorias serão apresentadas e aceitas em vossos concílios como sabedoria de Deus, quando este é o conselho originado por Satanás”. Sim, após o decorrer de anos, os homens iriam aceitar a “trindade” com sendo revelação divina, quando na verdade ela se originou da igreja comandada por Satanás, a Igreja Católica Apostólica Romana. O catecismo católico afirma que “A Trindade é a doutrina central da fé católica. Sobre ela estão fundamentadas todas as outras doutrinas da igreja”. Mas era necesário que isto ocorresse, pois Deus havia dito por meio do testemunho:

“Deus despertará o Seu povo; se outros meios falharem, heresias se introduzirão entre nós, as quais os peneirarão, separando o joio do trigo.” Testemunhos para a Igreja, pág. 707 (1889)

Buscando preservar os que O amavam de serem levados pela heresia que se introduziria na igreja, Ele deu instrução clara, por meio de Ellen G. White, de que não se deveria apartar das doutrinas que eram pilares da fé, estabelecidas desde 1855. Em 1905, ela escreveu:

Nós não podemos aceitar as palavras daqueles que trazem mensagens contradizendo os principais pontos da nossa fé. Eles juntam um mundo de textos e uma pilha de provas que sustentam as suas teorias. Isso tem acontecido sempre nos últimos 50 anos. Enquanto as Escrituras são a Palavra de Deus e devem ser respeitadas, se o que eles mostram alterar um pilar do fundamento que Deus tem sustentado nesses passados 50 anos, é um grande engano.Manuscript Release 760, págs. 18-20

O testemunho acima joga por terra a história contada pelos teólogos da Igreja Adventista do Sétimo Dia hoje em dia, de que Ellen G. White, após 1888, começou a inclinar-se favoravelmente à doutrina da trindade. Ela escreveu, em 1905, que nada do que eles criam como pilares da fé desde 50 anos antes (1905-50 = 1855), deveria ser mudado. Sim, em 1855 os adventistas já tinham todos os pilares estabelecidos, por isso Deus inspirou Sua serva a escrever, neste ano:

A verdade agora é tornada tão clara que todos a podem ver, e abraçar se quiserem; mas foi necessário muito trabalho para trazê-la à luz como está, e tão árduo labor jamais terá de ser realizado outra vez para tornar a verdade clara.” Manuscrito 2, 26 de agosto de 1855

Poderia ser Deus mais claro em dizer que não se deveria alterar os pilares da fé? A crença de que há um só Deus, o Pai, fazia e faz parte de um dos pilares da fé adventista: a primeira mensagem angélica, pois nessa mensagem está a ordem de adorar “Aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas” (Apoc. 14:7), ou seja, Deus, o Pai, que tudo fez por meio de Jesus (Isa. 45:18, 21; I Cor. 8:6). Deus inspirou Ellen G. White a escrever que a primeira mensagem angélica é um dos pilares, dos marcos antigos, da fé:

“O passar do tempo em 1844 foi um período de grandes acontecimentos, expondo ao nosso admirado olhar a purificação do santuário que ocorre no Céu, e tendo clara relação com o povo de Deus na Terra, e com as mensagens do primeiro, segundo e do terceiro anjo...Não consigo lembrar-me de alguma outra coisa que possa ser colocada na categoria dos velhos marcos.” CW, 30, 31 Eventos Finais, pág. 40 (Versão Brochura)

Deus, por meio do testemunho dado a Ellen G. White, classificou pessoas como estes teólogos que estão apoiando a mentira da “trindade” como sendo aqueles que deram ouvidos aos demônios:

“As verdade que tem sido consubstanciada pela obra manifesta de Deus devem manter-se inamovíveis. Que ninguém presuma mover um alfinete ou uma pedra de fundação da estrutura. Aqueles que procuram remover os pilares da fé estão entre aqueles dos quais a Bíblia diz que “nos últimos dias alguns se afastarão da fé, dando ouvido a espíritos sedutores, e a doutrinas de demônios.” Carta 77, 25 de fevereiro de 1905, Manuscript Releases, Vol. 1, pág. 55

E através de um testemunho que fala aos sinceros desde 1905, temos para nós a advertência:

Os grandes marcos da verdade, mostrando-nos nosso comportamento na história profética, devem ser cuidadosamente guardados, para que não sejam lançados abaixo e substituídos com teorias que trarão confusão em lugar de genuína luz.” Manuscrito 129, 24 de dezembro de 1905, Manuscript Releases, Vol. 1, pág. 54

Deus não sancionou de nenhuma forma a mudança na doutrina da igreja para a entrada da “trindade”Apenas permitiu que esta heresia entrasse na igreja como meio de tornar manifesto os corações e separar o joio – os que se recusavam a ouvir os testemunhos, do trigo – os que deram ouvidos aos testemunhos e se mantiveram com a verdade dadas aos pioneiros, e também aceitaram a luz adicional dada através dos pastores Waggoner e Jones em 1888. Ele, por meio de Ellen G. White, no mesmo testemunho em que predisse que Satanás entraria na igreja e haveriam “muitos deuses” (Pai, Filho e Espírito Santo) e sopraria “todo o vento de doutrina” (trindade), acrescenta que, no último tempo de sacudidura e prova, os que estariam à frente da obra não seriam os que foram preparados exteriormente pelas instituições (pastores e professores de teologia), mas aqueles que estivessem preparados pela unção do Espírito:

Aqueles que tem rendido homenagem à falsamente chamada ciência, não serão os líderes de então. Os que confiaram no intelecto, no gênio ou no talento não permanecerão à frente das fileiras e colunas. Eles não progrediram de acordo com a luz. Os que se têm mostrado infiéis não serão então incumbidos do rebanho.

Na última e mais solene obra, poucos grandes homens se empenharão. Os presumidos e independentes de Deus, Ele não os pode usar. O Senhor tem servos fiéis, que se hão de revelar no tempo da sacudidura e prova....

Deus realizará uma obra em nosso tempo que poucos esperam. Ele suscitará entre nós os que estão mais preparados pela unção de Seu Espírito do que pelo preparo exterior de instituições científicas. Esses meios não devem ser menosprezados ou condenados; eles são ordenados por Deus, mas só podem fornecer as habilitações exteriores. Deus mostrará que não depende de seres humanos instruídos e cheios de si….Não seremos povo de Deus a menos que o sejamos integralmente. Cada fardo e cada pecado acariciado precisam ser postos de lado. Os atalaias de Deus não podem clamar “paz, paz”, quando Deus não falou de paz. A voz dos vigilantes será ouvida: “Retirai-vos, retirai-vos, saí daí, não toqueis em coisas imunda; saí do meio dela, purificai-vos, vós que levais os utensilhos do Senhor.” Testemunhos para a Igreja, Vol. 5, págs. 80-85

Através do testemunho acima, Deus capacitou os sinceros desta geração, quase 100 anos após a morte de Ellen G. White, a perceberem com quem Ele estaria trabalhando agora. Tendo mostrado repetidamente pelos testemunhos de que Sua presença abandonou a liderança e a organização Igreja Adventista do Sétimo Dia no começo do século passado, predisse que “na última e mais solene obra”, Ele “suscitará entre nós os que são mais preparados pela unção de Seu Espírito do que pelo preparo exterior da instituições”. Homens sem graduação em teologia pelas instituições da igreja foram levantados em todo o mundo. São em sua esmagadora maioria leigos, preparados pela “unção do Espírito”. Gemem pelos pecados cometidos na Igreja Adventista do Sétimo Dia, sentem a dor de um Deus ofendido por ver Seu Espírito persistentemente rejeitado e finalmente ultrajado pelos líderes humanos da igreja que Ele um dia escolheu , e, fiéis ao encargo que Deus lhes deu, dão hoje a você o mesmo aviso que Deus predisse que seria dado nestes dias:

“A voz dos vigilantes será ouvida: Retirai-vos, retirai-vos, saí daí, não toqueis em coisa imunda; saí do meio dela, purificai-vos, vós que levais os utensilhos do Senhor.” Testemunhos para a Igreja, Vol. 5, págs. 80-85

Como o próprio testemunho acima profetizou, os vigilantes que dão este chamado não são os homens instruídos nos cursos de teologia, mas leigos, qualificados antes pela unção do Espírito Santo do que pelas instituições de ensino, exatamente como Deus disse que aconteceria. Atenderá você ao chamado? Reconhecerá você a voz de Deus no apelo dado por meio estes humildes e desprezados instrumentos? Na época de Jesus, pessoas inspiraram a descrença no Mestre Galileu enviado do céu ao dizer: “não é este o filho de José”? Não O conhecemos, não O vimos crescer ao nosso lado? Que diferença significativa haveria entre Ele e nós para que Deus O escolhesse como mensageiro? Todavia, o Mensageiro do Senhor foi subindo “como raiz de uma terra seca; não tinha aparência...olhamo-Lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado” (Isa. 53:2, 3). Não são os mensageiros leigos desprezados e proscritos hoje da igreja adventista do sétimo dia tal como Jesus o foi na igreja judaica do passado? Não continua o Senhor agindo da mesma forma que agiu no passado, escolhendo as coisas loucas deste mundo para envergonhar as sábias, e as coisas que não são para envergonhar as que são? Ouça a voz do Senhor, neste apelo: “Retirai-vos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, povo Meu; saí daí, não toqueis em coisa imunda.” Eles não querem servir ao Senhor.

“Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas que representam, a voz da maioria - nenhuma destas coisas, nem todas em conjunto, deveriam considerar-se como prova em favor ou contra qualquer ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito, devemos pedir em seu apoio um claro - "Assim diz o Senhor".” O Grande Conflito, pág. 595

Alguns podem pensar que sua obra é permanecer na igreja, para salvar pessoas que lá estejam. Deus, que já mostrou pelo testemunho que a igreja já se tornou prostituta (Babilônia) no início do século passado (1903), dá a estas pessoas uma mensagem por meio de Sua palavra:

“Queríamos curar Babilônia, ela, porém, não sarou; deixai-a, e cada um vá para sua terra; porque o seu juízo chega até o céu” Jeremias 51:9

“O termo Babilônia, derivado de Babel, e significando confusão, é aplicado na Escritura às várias formas de religião falsa ou apóstata. Mas a mensagem anunciando a queda de Babilônia deve aplicar-se a algum corpo religioso que outrora foi puro, e se tornou corrupto. Não pode ser a igreja a que aqui se refere; pois esta igreja tem estado numa condição caída por muitos séculos.” Spirit of Prophecy, Vol. 4, pág. 232

A igreja adventista do sétimo dia não apenas se corrompeu, como também tornou pública e manifesta sua corrupção, anunciando ela mesma ser a primeira a caminhar na direção do Ecumenismo – união de todas as igrejas. Veja o comentário que a igreja mesmo produziu sobre a política de trabalho número 75, estabelecida em 1926:

Já em 1926, muito antes de o ecumenismo estar em voga, o Comitê Executivo da Conferência Geral adotou um importante resumo que é agora parte da Política de Trabalho 75 da Conferência Geral . Esta declaração tem significações ecumênicas significativas. O tema do resumo era para o campo missionário e o relacionamento com outras “sociedades missionárias”. Entretanto, o resumo tem sido agora expandido para tartar com as “organizações religiosas” em geral. Ele afirma que os Adventistas do Sétimo Dia “reconhecem aquelas instrumentalidades que exaltam a Cristo diante dos homens como parte do plano divino para a evangelização do mundo, e…mantém em alta estima homens e mulheres em outras comunhões que estão engajados em ganhar almas para Cristo.” No trato da igreja com outras igrejas, “cortesia cristã, franqueza e harmonia” devem prevalecer….” ( Seventh-day Adventist Encyclopedia, Second Revised Edition, 1995, Art. "Ecumenism,")

Mesmo diante de todas as evidências, muitos insistem em permanecer na Igreja Adventista do Sétimo Dia, Deus nos adverte claramente por meio dos testemunhos:

Foi-me mostrada a necessidade dos que crêem estarmos tendo a última mensagem de misericórdia, de se separarem dos que estão diariamente absorvendo novos erros. Vi que nem jovens e nem velhos devem assistir a suas reuniões; pois é errado assim encorajá-los enquanto ensinam o erro que é veneno mortal para a alma e doutrinas que são mandamentos de homens. A influência de tais reuniões não é boa. Se Deus nos libertou de tais trevas e erros, devemos ficar firmes na liberdade com que Ele nos tornou livres e regozijar na verdade. Deus Se desagrada de nós quando assistimos ao erro sem a isso ser obrigados; pois a menos que Ele nos envie a essas reuniões onde o erro é inculcado ao povo pelo poder da vontade, Ele não nos guardará. Os anjos cessam seu vigilante cuidado sobre nós, e somos deixados aos açoites do inimigo, deixados a ser entenebrecidos e debilitados por ele e pelo poder dos seus anjos maus; e a luz ao nosso redor fica contaminada com as trevas.
Vi que não temos tempo para desperdiçar em ouvir fábulas. Nossa mente não deve ser assim desviada, mas deve ocupar-se com a verdade presente e em buscar sabedoria que nos permita alcançar mais completo conhecimento de nossa posição, a fim de com mansidão podermos apresentar nas Escrituras a razão de nossa esperança. Enquanto falsas doutrinas e perigosos erros são levados à mente, esta não pode estar posta na verdade que deve capacitar e preparar a casa de Israel para estar em pé no dia do Senhor.” Primeiros Escritos, págs. 124, 125

“Nós seremos chamados para enfrentar aqueles que, a despeito das reprovações e advertências específicas através dos Testemunhos  têm seguido em um mau caminho. Nós somos exortados por Deus a manter-nos separados e apartados destes homens que não têm dado atenção a Seu aviso... Porque eles enganam, se possível, os próprios eleitos.” Carta 330, 11 de Novembro, 1906 & Manuscript Releases, vol. 7, 196

Por uma série de admoestações, Deus nos chama hoje a abandonar a igreja adventista, Sua professa igreja que O rejeitou, e se tornou por isso uma igreja destituída da Sua presença, uma igreja falsa. Cristo mesmo nos deu este exemplo:

 “Vagarosa e tristemente, Cristo, com os Seus discípulos, deixou para sempre o recinto do Templo....
Foi requerida uma desesperada luta da parte daqueles que queriam ser fiéis para permanecerem firmes contra os enganos e abominações que estavam sob odisfarce das vestes sacerdotais e introduzidos na igreja. Após um longo e severo conflito, os poucos fiéis decidiram dissolver toda união com a igreja apóstata...Eles viram que a separação era uma absoluta necessidade se quisessem obedecer a Palavra de Deus. Eles não ousariam tolerar erros fatais a suas próprias almas, e estabelecer um exemplo que poria em perigo a fé de seus filhos e dos filhos de seus filhos. A fim de garantir a paz e a unidade, estavam prontos a fazer qualquer concessão que fosse consistente com a fidelidade a Deus; mas sentiam que mesmo a paz seria adquirida a preço muito alto, pelo sacrifício do princípio. Se a unidade pudesse ser assegurada somente pelo compromisso da verdade e da justiça, então que houvesse diferença, e mesmo guerra. “Bom teria sido para a igreja e para o mundo se os princípios que moviam essas almas vigorosas fossem revividos nos corações do professo povo de Deus.” Spirit of Prophecy, Vol. 4, pág. 46

A mensagem do primeiro anjo nos conclama a adorar “Aquele que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (Apoc. 14:7), ou seja, o Deus o Pai, que tudo fez por meio de Cristo (I Cor. 8:6). Aqueles que a aceitam são separados daqueles que insistem em adorar uma trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Deus mesmo previu que a mensagem do primeiro anjo deveria separar os fiéis em dois grupos de adoradores:

Foi para separar a igreja de Cristo da influência corruptora do mundo que foi dada a primeira mensagem angélica.” Spirit of Prophecy, Vol. 4, pág. 231

Deus declara que seremos considerados por Ele Seu filhos e filhas quando nos separarmos dos adoradores de deuses falsos e os crentes em doutrinas falsas, pois “É tão fácil fazer um ídolo de falsas doutrinas quanto talhá-lo de madeira ou pedra” (O Grande Conflito, pág. 583):

“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo Poderoso.” II Cor. 6:17-18

A Igreja Adventista do Sétimo Dia, nos Estados Unidos da América, proibiu a pregação das três mensagens angélicas em todos os púlpitos adventistas. O mesmo vem acontecendo no Brasil e no mundo – as três mensagens angélicas não têm sido pregadas. Ninguém se arrisca a denunciar abertamente o papa como a Besta de Apocalipse 13, nem o domingo como a marca da besta. Os que o fazem são perseguidos pelos líderes da própria igreja, e silenciados ou expulsos. O que devem fazer os sinceros que desejam pregar a terceira mensagem angélica, e apressar a vinda de Cristo?

“A verdade presente deve ser a nossa carga. A mensagem do terceiro anjo deve realizar sua obra de separar das igrejas um povo que tomará sua posição sobre a plataforma da verdade eterna.” Testemunhos para a Igreja, Vol. 6, pág. 61

Atenderá você à terceira mensagem angélica? Obedecerá a Deus e separar-se-á da Igreja Adventista do Sétimo Dia?

Alguns pastores ainda têm convidado irmãos que já crêem na verdade a permanecerem na comunhão da igreja, apenas dando-lhes a recomendação de que não expressem abertamente sua opinião. Dizem que os testemunhos afirmam que deve haver união na igreja. Todavia, Deus declara expressamente que não permite que seja estabelecida união entre os crentes na verdade e os que deliberadamente insistem em crer no erro:

“Temos uma mensagem probante para dar, e sou instruída a dizer ao nosso povo: “Uni-vos, uni-vos. Todavia, não nos devemos unir com aqueles que estão desviando da fé, dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas de demônios.” Mensagens Escolhidas, Vol. 3, pág. 412

Deus diz que os honestos sairão da igreja adventista e tomarão posição ao lado dos remanescentes:

Vi que Deus tem filhos honestos entre os Adventistas Nominais e as igrejas caídas, e antes que as pragas sejam derramadas, pastores e povo serão chamados a sair dessas igrejas e alegremente receberão a verdade. Satanás sabe disso, e antes que o alto clamor da terceira mensagem angélica seja ouvido, ele suscitará um despertamento nessas corporações religiosas, a fim de que os que rejeitaram a verdade pensem que Deus está com eles. Ele espera enganar os honestos e levá-los a pensar que Deus ainda está trabalhando pelas igrejas. Mas a luz brilhará, e todos os honestos deixarão as igrejas caídas, e tomarão posição ao lado dos remanescentes.” Primeiros Escritos, pág. 261

Que expressão “remanescente” do testemunho acima não se refere à Igreja Adventista do Sétimo Dia, é evidente pela própria revelação bíblica. Deus, em Sua Palavra, diz que “o dragão se irou contra a mulhar (igreja)”, mas foi pelejar, não contra ela, pois ela já está com ele; foi pelejar contra “os restantes da sua descendência” (Apoc. 12:17), estes são os remanescentes, que  foram excluídos pelos pastores desta igreja por preferirem a verdade em lugar da “trindade” e outras doutrinas de homens, ensinados nesta igreja.  São fiéis que foram um dia dela, fizeram parte do seu corpo, e são o “restante” que permaneceu fiel à luz dada aos pioneiros. A igreja como um todo, permanece, desde o início do século passado, na condição Laodiceana (ver Eventos Finais, pág. 44).

Não há esperança em Sardes nem em Laodicéia. Saindo de tais condições, devem os vencedores ingressar na igreja de Filadélfia (amor fraternal). Ele pleiteia com os poucos nomes de Sardes. ... Ele não tem promessa aos de Laodicéia como um todo. “Se alguém ouvir a minha voz”. Pleiteia com os indivíduos, mas os indivíduos que abrem a porta e deixam Cristo entrar, que entram em maravilhosa comunhão com o seu divino Senhor, entrarão por este mesmo processo na condição do amor fraternal. Estes constituirão o remanescente que guarda a palavra de Sua paciência, contra os quais Ele não tem condenação, que estão prontos para a trasladação. Ao invés de uma condição de mornidão, dispõem-se a uma árdua luta, zelo sincero, conflito severo; mas o que vencer participará do reino de Cristo eternamente.” Signs of the Times, 17 de Janeiro de 1901, págs. 7 e 8

“No futuro, nossa obra há de ser levada avante com abnegação e sacrifício, mesmo maiores do que temos visto nos anos passados.” Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 206

Por meio da mensagem deste material que está diante dos seus olhos, e de muitos outros de mesma natureza produzidos por outros servos levantados por Deus, haverá também uma divisão marcada entre os membros da professa igreja de Deus. Os testemunhos de Deus, chamando Seu povo para fora da igreja adventista são claros. Deus espera que os homens tomem sua posição. Obedecerão a eles, ou se colocarão contra eles? Haverão apenas dois grupos.

Será ateado contra os testemunhos um ódio satânico. A operação de Satanás será perturbar a fé das igrejas neles, por esta razão:

Ele não pode achar caminho tão fácil para introduzir seus enganos e prender almas em suas mentiras se as advertências e repreensões e conselhos do Espírito de Deus forem atendidos.” Carta 40, 1890. Mensagens Escolhidas, Vol. 1, pág. 48


8. Onde igremos nos congregar?

Graças ao nosso amado Pai celestial, não fomos exortados a abandonar a igreja adventista para ficarmos sem bússola. O Senhor disse qual seria a experiência de seu povo nestes últimos dias:

Os que desejam avivar a memória e ser instruídos na verdade, precisam estudar a história da Igreja primitiva durante e imediatamente após o dia de Pentecostes. Estudai atentamente, no livro de Atos, as experiências de Paulo e dos outros apóstolos, pois o povo de Deus, em nosso tempo, terá de passar por experiências similares. Para Conhecê-Lo (Meditações Matinais, 1965), pág. 118.” Eventos Finais, pág. 148

Estudando a experiência dos apóstolos, verificamos que eles congregavam nas casas:

Saudai a Prisca e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; ... Saudai também a igreja que está na casa deles.” Romanos 16:3- 5

“Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia, e a Ninfas e a igreja que está em sua casa.” Colossensses 4:15

“ao amado Filemom, nosso companheiro de trabalho, e à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa:” Filemon 2

Deus designou, em nosso tempo, que passássemos por experiências similares às dos apóstolos. Ele designou que congregássemos como os apóstolos congregavam, nas casas. Ele determinou que a obra terminaria pelo esforço destes irmãos, reunidos em pequenos grupos, comandados e presididos somente por Ele, não por homens:

"O apóstolo [Paulo] sentia-se responsável em grande medida pelo bem-estar espiritual dos que se convertiam por seus labores. Seu desejo era que crescessem no conhecimento do único verdadeiro Deus, e de Jesus Cristo, a quem Ele enviou. Não raro, em seu ministério, reunia-se ele com pequenos grupos de homens e mulheres que amavam a Jesus, inclinando-se com eles em oração, pedindo a Deus para lhes ensinar como se manterem em íntima comunhão com Ele. Muitas vezes tomava conselho com eles sobre os melhores métodos de dar a outros a luz da verdade evangélica. Muitas vezes, quando separados daqueles por quem assim havia trabalhado, suplicava a Deus para que os guardasse do mal, e os ajudasse a se manterem como missionários ativos e fervorosos." Atos dos Apóstolos, pág. 262

"A formação de pequenos grupos como base de esforço cristão, foi-me apresentada por Aquele que não pode errar. Se há na igreja grande número de membros, convém que se organizem em pequenos grupos a fim de trabalhar, não somente pelos membros da própria igreja, mas também pelos incrédulos. Se num lugar houver apenas dois ou três que conheçam a verdade, organizem-se num grupo de obreiros. Mantenham indissolúvel seu laço de união, apegando-se uns aos outros com amor e unidade, animando-se mutuamente para avançar, adquirindo cada qual ânimo e força do auxílio dos outros." Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 84.

"Eu quereria estimular os que se reúnem em pequenos grupos para adorar a Deus. Irmãos e irmãs, não desfaleçais por serdes tão poucos. A árvore isolada na planície, aprofunda mais suas raízes na terra, estende mais longe seus galhos para todos os lados, e cresce mais vigorosa e mais simétrica enquanto luta sozinha com a tempestade ou se regozija com a luz solar. Assim o cristão, separado de dependência humana, pode aprender a descansar somente em Deus, e pode obter força e ânimo de todo conflito." Nossa Alta Vocação,1962, pág. 164

Escolha de líderes para os pequenos grupos:

"Para os pequenos grupos que abraçam a verdade, importa fazer arranjos que garantam a prosperidade da igreja. Poder-se-á nomear uma pessoa para dirigi-lo durante uma semana ou um mês, depois outra por algumas semanas, e assim diversas pessoas poderão sucessivamente ser experimentadas para depois se proceder a uma escolha judiciosa por voto da igreja da que se provar mais apta, para assumir as funções de dirigente; nunca, porém, por mais tempo do que um ano. Poderá então ser eleita outra ou a mesma pessoa poderá ser reeleita, caso o seu serviço se tenha provado uma bênção para a igreja." Testemunhos Seletos, Vol. 2, pág. 262

"Que pequenos grupos se reúnam ao anoitecer ou de manhã cedo para estudar a Bíblia por si mesmos. Tenham um período de oração a fim de que sejam fortalecidos e iluminados e santificados pelo Espírito Santo. ...
Que pequenos grupos se reúnam para estudar as Escrituras. Não perdereis coisa alguma com isso, antes tirareis grande proveito. Anjos de Deus estarão em vossa reunião, e, alimentando-vos com o Pão da Vida, desenvolvereis nervos e músculos espirituais. Estareis, por assim dizer, alimentando-vos com as folhas da árvore da vida. Unicamente dessa maneira conseguireis manter vossa integridade. A fidelidade a Jesus Cristo assegurará um preciosíssimo galardão. Esforce-se toda alma por obter a vida eterna, reconhecendo a Cristo em palavra e espírito. Ele comprometeu-Se a reconhecer a vós e a mim, de modo festivo, cordial e jubiloso, diante de Seu Pai celestial. Não vale a pena esforçar-se neste sentido? Vede o que podeis fazer pessoalmente para ser fiéis aos princípios e manter a probidade em todos os aspectos de vossa vida; e contemplareis Sua glória. Carta 2, 1900." Este Dia com Deus, 1980, pág. 9

"Este é nosso trabalho. Pequenos grupos devem sair para fazer a obra que Cristo indicou aos Seus discípulos. Enquanto trabalham como evangelistas podem eles visitar os doentes, orar com eles e, se necessário, tratar deles, não com medicamentos, mas com os remédios providos pela natureza." Conselhos Sobre Saúde, pág. 501

"O Senhor prometeu que onde dois ou três estivessem reunidos em Seu nome, Ele estaria no meio deles. Os que se reúnem para oração recebem a unção do Santo. Há grande necessidade de oração secreta, mas também é necessário que vários cristãos se reúnam, enviando com fervor suas orações a Deus. Jesus está presente nesses pequenos grupos, o amor pelas pessoas se aprofunda no coração, e o Espírito Santo aplica suas poderosas energias, para que os instrumentos humanos se ponham em atividade, com vistas a salvar os que estão perdidos." Exaltai-O, 1992, pág. 359

"Nunca deve o obreiro que organiza pequenos grupos aqui e ali, dar aos recém-convertidos à fé, a impressão de que Deus não exige que eles trabalhem sistematicamente em auxiliar na manutenção da causa, seja por seus trabalhos pessoais, seja por meio de seus recursos. ...
A melhor obra que podeis fazer, é ensinar, educar. Onde quer que se vos depare uma oportunidade de assim fazer, sentai-vos com alguma família, e deixai que vos façam perguntas. Respondei-lhes então pacientemente, humildemente. Continuai esta obra juntamente com vossos esforços em público. Pregai menos, e educai mais, mediante estudos bíblicos, e orações feitas nas famílias e pequenos grupos." Obreiros Evangélicos, pág. 193.

A igreja viva de Deus estará aguardando, vigiando e trabalhando. Ninguém deve ficar numa posição neutra. Todos devem representar a Cristo num esforço ativo e sincero para salvar as almas que perecem. TM, 163


9. O reunir-se em pequenos grupos é o último passo para encontrar-se com o Senhor Jesus?

"Noite após noite, têm-me sido apresentadas cenas de pequenos grupos pleiteando com Deus. Ele lhes revela algum ídolo que têm estado acariciando. Alguns os abandonam, outros não o fazem. Mas a luz do Céu brilhou da face daqueles que renunciaram a seus ídolos. Então outros ídolos eram-lhes mostrados, e novamente alguns os poriam de parte. Mas a luz do Céu brilhou sobre todos que queriam renunciar a tudo por Cristo.
Nossos pequenos grupos de observadores do sábado são necessários para manter a luz diante de seus vizinhos, e precisam das crianças em seus lares, onde, terminadas as horas de estudo, podem ser um auxílio a seus pais. O lar cristão bem organizado, onde as tenras crianças podem ter aquela disciplina paternal que é segundo a determinação do Senhor, é para elas o melhor lugar." Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 158.

Quando Deus reúne o Seu povo em pequenos grupos, Ele dá andamento a um processo de refinamento do caráter. Os que forem humildes seguidores do Mestre, sinceros para com Ele e se submeterem ao processo de disciplina, serão habilitados por Deus para as cortes celestiais. Todavia, muitos não suportarão o processo de refinamento, e ficarão pelo caminho, junto com os ídolos acariciados que eles preferiram a Jesus, o orgulho, egoísmo, e outros. Este processo já estava profetizado na Palavra de Deus:

Assim diz o Senhor Deus: Ainda que os mandei para longe entre as nações, e ainda que os espalhei pelas terras, todavia lhes servirei de santuário por um pouco de tempo, nas terras para onde foram [nos pequenos grupos].

Portanto, dize: Assim diz o senhor Deus: Hei de ajuntar-vos do meio dos povos [separá-los das igrejas denominacionais, oficiais] , e vos recolherei do meio das terras para onde fostes espalhados, e vos darei a terra de Israel.

E virão ali, e tirarão dela todas as suas coisas detestáveis e todas as suas abominações [o culto idolátrico à trindade não mais existirá, nem o culto ao “eu”].

E lhes darei um só coração, e porei dentro deles um novo espírito [farei com que sejam verdadeiramente convertidos]; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne,

para que andem nos meus estatutos, e guardem as minhas ordenanças e as cumpram; e eles serão o Meu povo, e eu serei o seu Deus [os que aceitarem o plano do Senhor, e obtiverem a experiência da verdadeira conversão, serão o “povo de Deus”].

Mas, quanto àqueles cujo coração andar após as suas coisas detestáveis, e das suas abominações, eu farei recair nas suas cabeças o seu caminho, diz o Senhor Deus.” Ezequiel 11:16-21

Vivo eu, diz o Senhor Deus, certamente com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós. E vos tirarei dentre os povos... e vos levarei ao deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juízo convosco; ...assim entrarei em juízo convosco, diz o Senhor Deus.

Também vos farei passar debaixo da vara, ... e separarei dentre vós os rebeldes, e os que transgridem contra Mim... e sabereis que Eu sou o Senhor.” Ezequiel 20:33-38

Mas quem suportará o dia da Sua vinda? e quem subsistirá, quando ele aparecer? Pois ele será como o fogo de fundidor e como o sabão de lavandeiros; assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata, até que tragam ao Senhor ofertas em justiça.

Então a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos.” Malaquias 3:1-4

O tempo descrito no profeta Malaquias já se iniciou. O Senhor já começou a obra de purificar o Seu povo que já está reunido em pequenos grupos. Os grupos estão sendo divididos, e os obedientes estão sendo por Ele separados dos desobedientes. Ele pretende iniciá-la naqueles que começarem agora. Ele espera que Seu povo atenda aos conselhos dados nos testemunhos, pois “O testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples” Salmos 19:7. Oramos para que você tome uma posição ao lado de Deus, e, dando completa atenção à instrução contida na Palavra e nos testemunhos, avance para o crescimento na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. Abandone a igreja adventista, e reúna-se em pequenos grupos com aqueles que abraçaram a verdade, para que, após serem lapidados, possais encontrar nosso Senhor Jesus, quando Ele vier em breve, nas nuvens da glória. Perseveremos até o final no caminho estreito, olhando firmemente para Jesus, o Autor e Consumador da nossa fé, nossa justiça, nosso Ajudador, nosso Senhor.

Não lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Pois ainda em bem pouco tempo Aquele que há de vir virá, e não tardará. Mas o Meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a Minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.” Hebreus 10:35-39



Que Deus te abençoe.

NOTA: SE VOCÊ QUISER SABER MAIS DETALHES SOBRE O ASSUNTO ADQUIRA O LIVRO " A GRANDE CONSPIRAÇÃO" DE NEIL LINVINGSTONE NO SITE http://www.adventistas-históricos.com/ NA ABA DE LIVROS.
ESTE LIVRO CONTA DETALHADAMENTE A APOSTASIA NA IASD ANO APÓS ANO DESDE 1900 ATÉ AGORA, EM MAIS DE 850 PÁGINAS.

8 comentários:

Anônimo disse...
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PIONEIOS ADVENTISTAS disse...

irmão rogerio nunca chame a iasd de babilonia porque a filha nunca será mae da mae.

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