quarta-feira, 22 de agosto de 2012

OS QUE DESPREZAM A REPREENSÃO!


O apóstolo Paulo declara positivamente que a experiência dos israelitas em suas viagens foi registrada para benefício dos que vivem nesta época da história do mundo, aqueles "para quem são chegados os fins dos séculos". I coríntios 10:11. Não consideramos que nossos perigos são menores do que os Hebreus, antes maiores.
Haverá tentações para ciúmes e murmurações, e haverá franca rebelião, tais como se acham registrados acerca do antigo Israel. Sempre haverá o espírito de insurgir-se contra a reprovação de  pecados e ofensas. Silenciará, porém, a voz de repreensão por causa disto? Se assim for, não nos encontramos em melhores condições do que várias denominações de nossa nação, as quais temem tocar nos erros e nos pecados denominantes entre o povo.
Aqueles que Deus separou como pregadores da justiça têm sobre si, solenes responsabilidades quanto a reprovar os pecados do povo. 
Paulo ordenou a Tito: "Fala disto, exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze". Tito 2:15. Sempre há pessoas que desprezam aquele que ousa reprovar o pecado; ocasiões há, porém, em que é preciso repreender incisivamente certa classe, "para que sejam sãos na fé". Tito 1:13. Homens e mulheres, com diferentes temperamentos, reunidos como igreja têm peculiaridade e defeitos. Quando estes se desenvolvem, exigem reprovação. Se os que ocupam posições importantes nunca reprovassem, nunca repreendessem, manifestar-se-ia em breve uma condição pervertida que desonraria grandemente a Deus. Como, porém, se fará a reprovação? Responda o apóstolo: "Com toda a longaminidade e doutrina". II Tim. 4:2. Os princípios devem ser, de maneira impressiva, apresentados àquele que necessita de repreensão; mas nunca se devem passar por alto, indiferentemente os erros do povo de Deus.
Haverá homens e mulheres que desprezam a repreensão, e cujos sentimentos sempre se insurgirão contra ela. Não é agradável que alguém mostre nossos erros. Em quase todo o caso em que se faz necessária reprovação, haverá alguns que deixarão de considerar que o Espírito do Senhor foi ofendido e Sua causa injuriada. Eles se condoerão dos que merecem a censura, por terem sido magoados sentimentos pessoais. Toda essa não santificada compaixão torna os que a manifestam participantes da culpa da pessoa reprovada.
Deus queira que Seu povo fosse disciplinado e levado à harmonia de ação, de maneira a terem o mesmo ponto de vista e serem de um mesmo espírito, julgando da mesma forma. A fim de produzir esse estado de coisas, muito Há a fazer. O coração natural deve ser submetido e transformado. É desígnio de Deus que haja sempre um vivo testemunho na igreja. Será preciso reprovar e exortar, e alguns precisarão ser incisivamente repreendidos, segundo o caso a exigir. Ouvimos a alegação: Oh, eu sou tão sensível! Não posso suportar a mínima repreensão." Exprimisse essas pessoas devidamente o caso, diriam: " Sou tão voluntarioso, tão presunçoso, de espírito tão orgulhoso, que ninguém me ditará o que devo fazer; ninguém me censurará. Exijo o direito do julgamento individual; tenho o direito de crer e falar como me aprouver."

IRMÃ ÉRIKA.
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