quarta-feira, 9 de outubro de 2013

APESAR DAS TENTATIVAS DE PROVAREM O CONTRÁRIO, JESUS É O FILHO DE DEUS SIM!



Se Jesus foi gerado por Deus em algum momento, como pode ser chamado de "Pai da Eternidade" em Isaías 9:6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz"?
Resposta do editor:
Esse versículo é uma profecia messiânica, ou seja, um texto do Antigo Testamento, que descreve o futuro trabalho do Filho de Deus, como o Messias enviado do Céu para resolver o problema do pecado na Terra. Mas para que entendamos melhor sua abrangência e o período de seu cumprimento, convém observarmos o contexto em que essa maravilhosa profecia está inserida. E o faremos, de maneira simplificada, lendo apenas o versículo anterior e o posterior:
5 porque toda bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo.
6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;
7 para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto. Isaías 9:5-7.
Essa é, portanto, uma profecia cujo cumprimento se inicia como o nascimento do Filho de Deus como ser humano, mas se estende até o fim da execução do plano da salvação da humanidade, o qual só estará concluído com a purificação deste planeta através do fogo. É por essa razão que entendemos que esse aspecto da profecia relacionado a nome, ou títulos dados a Jesus Cristo, pode estar dividida em quatro fases:
"Maravilhoso Conselheiro" -- O ministério terrestre de Jesus Cristo, revelando a verdade sobre Deus e Sua boa vontade para com os homens.
"Deus Forte" -- O divino Filho de Deus enfrenta a ira das hostes demoníacas e derrota o diabo para sempre, ao morrer em nosso lugar na cruz, ressuscitar, defender-nos perante Deus contra as acusações do inimigo e destruir para sempre a morte, no lago que arde como fogo e enxofre.
"Pai da Eternidade" -- A eternidade de que o profeta fala aqui, não significa um período ilimitado de tempo, sem começo nem fim. Neste caso, fala-se de uma eternidade que tem início, um ponto de origem, um pai. Equivale às expressões "paz sem fim" ou "desde agora e para sempre". É sinônimo da vida eterna, que se iniciará, de fato, para os salvos a partir da destruição do pecado e de suas conseqüências e início de uma história realmente feliz, pois nunca terá final, em um novo céu e uma nova terra. Então, para a multidão dos remidos, Jesus Cristo, nosso irmão mais velho, será também "o Pai da Eternidade", Aquele por meio de quem receberemos de Deus, Pai, a vida eterna. Isso é muito bem explicado em Hebreus 2:10-14:
"Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles. Pois, tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso, é que ele não se envergonha de lhes chamar irmãos, dizendo: A meus irmãos declararei o teu nome, cantar-te-ei louvores no meio da congregação. E outra vez: Eu porei nele a minha confiança. E ainda: Eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu. Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo."
Quem dirá a Deus "Eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu", é Jesus Cristo.
"Príncipe da Paz" -- Terminado o grande conflito, terá início a vida eterna, pois a morte nem pranto, nem dor já não existirão. Então, Jesus Cristo, o Filho de Deus, após ter sido coroado Rei dos Reis por Sua vitória definitiva contra o Mal, entregará mais uma vez toda a autoridade do Universo a Seu Pai, ocupando outra vez Sua condição de Príncipe.
"E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos." I Coríntios 15:24-28.
Não há, portanto, dificuldade alguma entre a profecia que antecipa para Cristo o título de "Pai da eternidade" para os remidos e o fato de o Filho de Deus haver sido gerado em algum longínquo momento antes que houvesse tempo.
O próprio Jesus Cristo deixou muito claro que tinha vida em si mesmo por concessão do Pai e que, exatamente por causa dessa concessão do Pai, poderia oferecer vida eterna (eternidade) aos que nEle cressem:
João 5

19 Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.
20 Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis.
21 Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer.
22 E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento,
23 a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.
24 Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.
25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.
26 Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.
27 E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem.
28 Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão:
29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.
30 Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou.
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