sábado, 12 de outubro de 2013

Trindade: A Mentira que Deu Origem ao Pecado na Terra

 TRINDADE DEUS ESTRANHO DE TRÊS CABEÇAS, COMO ESTE SAPO!


Você, provavelmente, ainda não tinha parado para pensar nisto, mas, lendo com atenção este pequeno artigo, concluirá que a mentira original que permitiu a Satanás seduzir a Eva, por meio da serpente, envolvia exatamente o conceito da "trindade", ou seja, a possibilidade de existir um terceiro ser divino, além de Deus, o Pai, e Seu Filho unigênito.
Note que a serpente se aproxima de Eva, como se fosse alguém em condição de igualdade com Deus, o Pai, e Seu Filho unigênito, a ponto de poder questionar o significado exato de Sua Palavra e propondo que aquilo que lhes fora dito teria uma significação figurada, completamente diferente da instrução original:
Gênesis 3
1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
A serpente prometeu a Eva imortalidade e onisciência, em igualdade com Deus:
4 Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
5 Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deussabendo o bem e o mal.
A serpente demonstrou visualmente a Eva, que não havia nenhum risco imediato à ingestão do fruto proibido:
6 E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. -- Gênesis 3:1-6 (Versão Revista e Corrigida).
O registro das revelações divinas conferidas a Ellen G. White neste caso, confirma e amplia o relato bíblico, demonstrando que o pecado de Eva foi precedido pela crença de que:
(1) Poderia existir um terceiro ser divino, com autoridade semelhante à de Deus, o Pai, e Seu Filho unigênito.
(2) Esse terceiro ser era a serpente, cuja fala, sabedoria e onisciência encantaram a Eva, que confiou na serpente como se esta fosse uma terceira pessoa divina.
(3) Eva creu também que a explícita Palavra de Deus poderia ter significados figurados e que poderia ser desconsiderada ou desobedecida impunemente.
"A fim de realizar a sua obra sem que fosse percebido, Satanás preferiu fazer uso da serpente como médium, disfarce este bem adaptado ao seu propósito de enganar. A serpente era então uma das mais prudentes e belas das criaturas da Terra. Tinha asas, e enquanto voava pelos ares apresentava uma aparência de brilho deslumbrante, tendo a cor e o brilho de ouro polido. Pousando nos ramos profusamente carregados da árvore proibida, e saboreando o delicioso fruto, era seu objetivo chamar a atenção e deleitar os olhos de quem a visse. Assim, no jardim da paz emboscava-se o destruidor, a observar a sua presa." -- Patriarcas e Profetas, pág. 53.
"Satanás entrou na serpente e tomou sua posição na árvore do conhecimento e começou vagarosamente a comer do fruto. -- Exaltai-O, pág. 21.
"Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal." Gên. 3:2-5. Aqui o pai da mentira fez sua afirmação em direta contradição à expressa palavra de Deus. Satanás assegurou a Eva que ela fora criada imortal, e que para ela não havia possibilidade de morrer.
"Disse-lhe que Deus sabia que se ela e seu esposo comessem da árvore do conhecimento, sua compreensão seria iluminada, expandida, enaltecida, tornando-se iguais a Ele mesmo. E a serpente respondeu a Eva que a ordem de Deus, proibindo-os de comer da árvore do conhecimento, foi dada para conservá-los num tal estado de subordinação que lhes vedasse o conhecimento, o qual era poder. Assegurou-lhe que o fruto desta árvore era desejável acima de todas as do jardim, para fazê-los sábios e exaltá-los à igualdade com Deus. Ele vos recusou, disse a serpente, o fruto desta árvore, a qual dentre todas as árvores, é a mais desejável pelo delicioso sabor e estimulante influência.
"Eva pensou que o discurso da serpente fosse muito sábio, e que a proibição de Deus fosse injusta. Olhava com ardente desejo para a árvore carregada de frutos que pareciam muito deliciosos. A serpente estava comendo-os com evidente deleite. Eva agora desejava este fruto mais do que todas as variedades que Deus lhe pusera ao alcance, com pleno direito de uso." -- No Deserto da Tentação, págs. 16-17.
"Participando desta árvore, declarou ele, atingiriam uma esfera mais elevada de existência, e entrariam para um campo mais vasto de saberEle próprio havia comido do fruto proibido, e como resultado adquirira o dom da fala. E insinuou que o Senhor cuidadosamente desejava privá-los do mesmo, para que não acontecesse serem [também] exaltados à igualdade para com Ele." -- Patriarcas e Profetas, pág. 54.
A serpente declarou que se tornariam como Deus, possuindo maior sabedoria que antes, e sendo capazes de uma condição mais elevada de existência. Eva cedeu à tentação; e, por sua influência, Adão foi levado ao pecado. Aceitaram as palavras da serpente, de que Deus não queria dizer o que falara; desconfiaram de seu Criador, e imaginaram que Ele estava a restringir-lhes a liberdade, e que poderiam obter grande sabedoria e exaltação, por transgredir Sua lei. -- O Grande Conflito, pág. 532.
O tentador assegurou a Eva que tão logo comesse o fruto, ela receberia um novo e superior conhecimento que a faria igual a Deus. Chamou sua atenção para si mesmo. Ele comera livremente da árvore e a achara não apenas perfeitamente inofensiva mas deliciosa e estimulante, e disse que era por causa de suas maravilhosas propriedades de comunicar a sabedoria e o poder que Deus lhes tinha proibido experimentá-la ou mesmo tocá-la, pois Ele conhecia estas maravilhosas qualidades. Declarou que ter comido o fruto da árvore proibida era a razão de ter obtido o dom da fala. Insinuou que Deus não levaria a cabo Sua advertência. Isto era meramente uma ameaça para intimidá-los e privá-los do grande bem. Disse-lhes mais, que não poderiam morrer. Não tinham comido da árvore da vida, que perpetuava a imortalidade? Disse que Deus os estava enganando e impedindo-os de um mais elevado estado de felicidade e mais exaltada alegria. -- História da Redenção, págs. 34-35.
[Eva] realmente pensou que a serpente possuía conhecimento dos seus pensamentos [da mulher], e que por isso devia ser muito sábia.-- A Verdade Sobre os Anjos, pág. 54.
Eva acreditou que as palavras divinas poderiam ter um significado oculto, contrário à clara afirmação que lhe fora feita. Pensou que a serpente fosse uma terceira pessoa divina tão ou mais sábia que o próprio Deus e Seu Filho Unigênito. Iludiu-se com a possibilidade de tornar-se igual a Deus, como teria acontecido com a serpente.
Parece-nos muito claro, portanto, que o pecado de nossos primeiros pais teve origem na crença da existência de três deuses e na possibilidade de que o Deus Altíssimo fosse igualado por outro ser diferente de Seu Filho unigênito, em flagrante desatenção e distorção das palavras de Deus. Não exige também grande exercício de raciocínio perceber que tais condições, preparatórias para a sedução pelo Diabo e desobediência a Deus, estão igualmente presentes na crença na Trindade.

Idêntica situação foi vivenciada nas cortes celestiais, quando, reinterpretando instruções e recomendações divinas, Lúcifer questionou a hierarquia existente no Céu, dizendo-se em igualdade de condições com Deus, o Pai, e Seu Filho unigênito, para comandar o Universo. Nascia ali, no delírio megalômano de Lúcifer, a idéia de uma trindade, de co-iguais, dividindo entre si a soberania universal.
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