sábado, 12 de outubro de 2013

Jesus Cristo: Filho de Deus, Sim. Deus Filho, Não!


 
I - Introdução

O dogma trinitariano é a única doutrina infiltrada no cristianismo que destrói a personalidade de Deus e do Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Seus defensores argumentam que Jesus é Filho por Título Messiânico, isso implica na anulação da paternidade de Deus sobre Jesus e na negação da real filiação do Filho de Deus pré-encarnado.
Mas foi exatamente o que previu João, o discípulo do amor, sobre o anticristo "...Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai. Permaneça em vós o que ouviste desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna. Isto que vos acabo de escrever é acerca dos que vos procuram enganar." I Jo 2:22-26
Estão fundamentados na premissa do enganador que com astúcia deseja elevar Jesus da sua condição de Filho para a mesma condição do Soberano e Altíssimo Senhor Jeová. Apesar de Jesus ser divino e dispor da igualdade com o Pai, isso não significa que Ele goza deste título de Deus Filho e sim de Filho de Deus, pois todos os seus atributos divinos foram concedidos pelo Seu Pai). "Mas a questão fundamental é que Cristo é um Filho gerado, não um súdito criado. Ele tem por herança um nome mais excelente do que o dos anjos; Ele é um "Filho sobre a Sua casa". E sendo Ele o Filho unigênito de Deus, é da mesma substância e natureza de Deus e possui por nascimento todas os atributos de Deus, pois o Pai agradou-Se de que o Seu Filho fosse a expressa imagem de Sua pessoa, o fulgor de Sua glória, e repleto de toda a plenitude da Divindade.” Cristo e Sua Justiça, p. 19 – Ellet J. Waggoner
Elevando também a suposta pessoa do espírito santo na forma de um Deus separado do Pai e do Filho, teríamos assim uma trindade divina, onde se cumpriria o intento satânico de uma terceira pessoa ser adorada no universo, desta forma está provado que os "cristãos" de forma geral  trabalham contra o ensinamento que Jesus seja o Filho de Deus, preenchendo portanto as condições estabelecidas nas escrituras para o anticristo.  "...Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho."  Os que ensinam que Jesus não seja o Filho de Deus fazem parte do anticristo, dizendo que o termo filho é apenas um título messiânico, então fica elucidado que o dogma trinitariano nega o Pai e o Filho na sua existência paternal e filial, reduzindo a realidade inerente do Pai e do Filho para apenas uma nomenclatura.
O Soberano do Universo não estava só em Sua obra de beneficência. Tinha um companheiro - um cooperador que poderia apreciar Seus propósitos, e participar de Sua alegria ao dar felicidade aos seres criados. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus." Jo 1:1 e 2. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um em natureza, caráter, propósito - o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. "O Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz." Is. 9:6. Suas "saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade". Mq. 5:2. E o Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: "O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos, e antes de Suas obras mais antigas. ... Quando compunha os fundamentos da Terra, então Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo". Prov. 8:22-30. PP, p. 34.

II - O Pré-Encarnado Filho de Deus
Jesus nunca afirmou ser o próprio Deus Todo-Poderoso. Qualquer leitura imparcial da Bíblia, sem conceitos preconcebidos sobre a Trindade, confirmará isso. Por exemplo, em Jo 3:16 Jesus disse: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito.” Apenas dois versículos mais adiante Jesus disse novamente que era o “Filho unigênito de Deus”. (Jo 3:18) Quando os judeus acusaram Jesus de blasfêmia, ele respondeu: “Dizeis a mim, a quem o Pai santificou e mandou ao mundo: ‘Blasfemas’, porque eu disse: Sou Filho de Deus?” (Jo 10:36) Jesus não disse que ele era ‘Deus, o Filho’ mas sim que era “Filho de Deus”.
Antes de vir à terra, Jesus era chamado a Palavra (ou o Verbo) de Deus. Este título mostra que ele servia no céu como porta-voz de Deus. É também chamado “Primogênito” de Deus, bem como seu Filho “Unigênito”. (Jo 1:14; 3:16; Hb 1:6) Isto significa que Ele foi gerado antes de todos os outros filhos de Deus e que é o único gerado diretamente por Deus. A Bíblia explica que este Filho “primogênito” participou junto com Deus em criar todas as outras coisas. (Cl 1:15, 16) De modo que, quando Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem”, Ele estava falando a este Filho. Sim, aquele que mais tarde veio à terra e nasceu duma mulher, participara na criação de todas as coisas! Já vivera no céu com seu Pai por um número desconhecido de anos! — Gn 1:26; Pv 8:22, 30; Jo 1:3.
A palavra grega mo·no·ge·nés é definida pelos lexicógrafos como “único de sua espécie, ímpar”, ou “o único membro de uma parentela ou espécie”. (Greek-English Lexicon of the New Testament [Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento], de Thayer, 1889, p. 417; Greek English Lexicon [Léxico Grego-Inglês], de Liddell e Scott, Oxford, 1968, p. 1144) Este termo é usado para descrever a relação tanto de filhos como de filhas com seus pais.
“Unigênito.” Alguns comentadores objetam à tradução da palavra grega mo·no·ge·nés por “unigênito”. Salientam que a última parte da palavra (ge·nés) não deriva de gen·ná·o (gerar), mas de gé·nos (gênero), e que o termo, portanto, se refere ao ‘único de uma classe ou de um gênero’. Assim, muitas traduções chamam Jesus de “Filho único” (BJ; CBC; MC) em vez de “filho unigênito” de Deus. (Jo 1:14; 3:16, 18; 1Jo 4:9) Todavia, embora os respectivos componentes não incluam o sentido verbal de nascer, o uso do termo definitivamente abrange a idéia de descendência ou nascimento, porque a palavra grega gé·nos significa “família; parentela; descendência; raça”. É traduzido por “raça” em 1 Pe 2:9. A Vulgata latina, de Jerônimo, verte mo·no·ge·nés por unigenitus, que significa “unigênito” ou “único”. Esta relação do termo com nascimento ou descendência é reconhecida por numerosos lexicógrafos.
Greek and English Lexicon of the New Testament (Léxico Grego e Inglês do Novo Testamento; 1885, p. 471), de Edward Robinson, dá como definição de mo·no·ge·nés: “único nascido, único gerado, i.e., filho único”. O Greek-English Lexicon to the New Testament (Léxico Grego-Inglês Para o Novo Testamento; 1956, p. 123), de W. Hickie também apresenta: “único gerado”. (Veja também o Dicionário do Novo Testamento Grego,de William Carey Taylor, 1978, Ed. JUERP, p. 139.) O Theological Dictionary of the New Testament (Dicionário Teológico do Novo Testamento), editado por G. Kittel, declara: “O µονο- [mo·no-] não denota a fonte, mas a natureza da derivação. Portanto, µονογενής [mo·no·ge·nés] significa ‘de descendência única’, i.e., sem irmãos ou irmãs. Isto nos fornece o sentido de unigênito. A referência é a um filho único dos pais, primariamente em relação com eles. . . . Mas a palavra pode também ser usada de forma mais geral sem referência à derivação, no sentido de ‘único’, ‘sem paralelo’, ‘incomparável’, embora não se deva confundir as referências a uma classe ou espécie, ou à maneira.” — Tradutor e editor, G. Bromiley, 1969, Vol. IV, p. 738.
O apóstolo João repetidas vezes descreve o Senhor Jesus Cristo como o Filho unigênito de Deus. (Jo 1:14; 3:16, 18; 1Jo 4:9) Isto não se refere ao seu nascimento humano ou a ele como apenas o homem Jesus. Como o Ló·gos, ou Palavra, “este estava no princípio com Deus”, mesmo “antes de haver o mundo”. (Jo 1:1, 2; 17:5, 24) Naquele tempo, enquanto se achava em seu estado de existência pré-humana, Ele é descrito como o “Filho unigênito”, a quem o Pai enviara “ao mundo”. 1Jo 4:9.
Ele é descrito como tendo “uma glória tal como a de um filho unigênito dum pai”, aquele que residia “na posição junto ao seio do Pai”. (Jo 1:14, 18) É difícil imaginar um relacionamento mais íntimo, mais confidente, ou mais amoroso e terno, entre um pai e seu filho do que este.“Disse meu anjo assistente: Pensas que o Pai entregou Seu mui amado Filho sem esforço? Não, absolutamente. Foi mesmo uma luta, para o Deus do Céu, decidir se deixaria o homem culpado perecer, ou se daria Seu amado Filho para morrer por ele. ....” PE, p. 151-152
Quanto ao uso do termo no Novo Testamento, esta última obra (pp. 739-741) diz: “Significa ‘unigênito’. . . . Em [Jo] 3:16, 18; 1 Jo 4:9; [Jo 1:18, a relação de Jesus não é apenas comparada à de um filho único com o seu pai. Ela é a relação do unigênito com o Pai. . . . Em Jo 1:14, 18; 3:16, 18; 1 Jo 4:9, µονογενής denota mais do que a exclusividade ou incomparabilidade de Jesus. Em todos estes versículos, Ele é expressamente chamado de o Filho, e Ele é considerado como tal em  1:14. Em Jo, µονογενής denota a origem de Jesus. Ele é µονογενής como o unigênito.”
Em vista destas declarações e em vista da evidência clara das próprias Escrituras, não há motivo para se objetar às traduções que mostram que Jesus não é meramente o Filho único ou incomparável de Deus, mas é também seu “Filho unigênito”, portanto, descendendo de Deus no sentido de ter sido gerado por Deus. Isto é confirmado pelas referências apostólicas a este Filho como “o primogênito de toda a criação” e como o “nascido [forma de gen·ná·o] de Deus” (Cl 1:15; 1Jo 5:18), ao passo que o próprio Jesus declara que ele é “o princípio da criação de Deus”.  Ap. 3:14.
Jesus é o “primogênito” de Deus (Cl 1:15) como primeira criação de Deus, chamado de “a Palavra” (ou: “o Verbo”) na sua existência pré-humana. (Jo 1:1) A palavra “princípio”, em João 1:1, não se pode referir ao “princípio” de Deus, o Criador, porque ele é eterno, sem princípio. (Sl 90:2)
O termo “princípio” é usado de forma similar em diversos outros textos, para descrever o começo de um período, de uma carreira ou de um proceder, tal como o “princípio” da carreira cristã daqueles a quem João escreveu a sua primeira carta (1Jo 2:7; 3:11), o “princípio” do proceder rebelde de Satanás (1Jo 3:8) ou o “princípio” do desvio de Judas da justiça. (Jo 6:64; veja JUDAS, I N.° 4 [Tornou-se Corrupto].) Jesus é o “Filho unigênito” (Jo 3:16) no sentido de que é o único dos filhos de Deus, espirituais ou humanos, gerado exclusivamente por Deus, porque todos os outros foram criados por meio de, ou “mediante”, este Filho primogênito. Cl 1:16, 17  - “O eterno pai, Aquele que é imutável, deu seu único Filho, nascido dEle, retirado do seu seio, aquele que foi feito a expressa imagem de sua pessoa e enviado a terra para revelar o quanto Ele amou a raça humana.” Adventist Review and Sabbath Herald - 07-09-95
A dedicação do primogênito teve sua origem nos primitivos tempos. Deus prometera dar o Primogênito do Céu para salvar os pecadores. Este dom devia ser reconhecido em todas as famílias pela consagração do primogênito.”  DTN, p. 51.
Seu irmão Abel procurou acalmar-lhe a ira, mostrando que houve compaixão de Deus em salvar a vida de seus pais, quando podia ter trazido sobre eles morte imediata. Disse a Caim que Deus os amava, ou não teria dado Seu Filho, inocente e santo, para sofrer a ira de que o homem, pela sua desobediência, era merecedor.“ HR, p. 54
        
III - O Encarnado Filho de Deus
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. Ninguém jamais viu a Deus. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o deu a conhecer." Jo 1:14,18 (BLH) "Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos." I Jo 4:9        
"Fui conduzida ao tempo em que Jesus devia assumir a natureza humana, humilhar-Se como homem e sofrer as tentações de Satanás. Seu nascimento foi destituído de grandeza mundana. Ele nasceu em um estábulo, e teve por berço uma manjedoura; contudo, Seu nascimento foi muito mais honrado do que o de qualquer dos filhos dos homens. Anjos celestiais informaram os pastores do advento de Jesus, e luz e glória de Deus acompanharam seu testemunho. O exército celestial tocou suas harpas e glorificou a Deus. Triunfantemente anunciaram o advento do Filho de Deus a um mundo caído a fim de cumprir a obra da redenção e trazer paz, felicidade e vida eterna ao homem, mediante Sua morte. Deus honrou o advento de Seu Filho. Os anjos O adoraram.” PE, p. 153
“Satanás exultou quando Jesus depôs Seu poder e glória e deixou o Céu. Achou que o Filho de Deus estava então colocado sob o seu poder. A tentação fora tão vitoriosa com o santo par no Éden que ele esperou pelo seu poder e engano satânicos derrotar mesmo o Filho de Deus, salvando por esse meio sua própria vida e reino. Se ele pudesse tentar Jesus a afastar-Se da vontade do Pai, seu objetivo estaria ganho. Mas Jesus defrontou o tentador com a repreensão: "Vai-te, Satanás." Mat. 4:10. Ele deveria curvar-Se unicamente ante Seu Pai.” PE, p. 157
Jesus, naturalmente, continuou a ser Filho de Deus quando nasceu como humano, assim como havia sido na sua existência pré-humana. Seu nascimento não foi o resultado de concepção por meio do espermatozóide de algum varão humano, descendente de Adão, mas ocorreu pela ação do espírito santo de Deus. (Mt 1:20, 25; Lc 1:30-35; compare isso com Mt 22:42-45.) Jesus reconheceu sua filiação em relação com Deus, dizendo à idade de 12 anos aos seus pais terrestres: “Não sabíeis que eu tenho de estar na casa de meu Pai?” Eles não compreenderam o sentido disso, pensando talvez que com “Pai” ele se referia a Deus apenas no sentido em que o termo era usado pelos israelitas em geral, conforme Lc 2:48-50.
No entanto, cerca de 30 anos após o seu nascimento, quando foi imerso por João, veio sobre ele o espírito de Deus e Deus falou, dizendo: “Tu és meu Filho amado; em ti me comprazo.” (Lc 3:21-23; Mt 3:16, 17) Uma expressão similar foi feita por Deus por ocasião da transfiguração no monte, visão em que Jesus foi observado na glória do Reino. (Veja Mt 16:28 e 17:1-5.)
Poucas passagens da Bíblia receberam mais atenção das igrejas da cristandade do que João 1:1. A forma como rezam muitas versões é similar à da versão Almeida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus [ο θεός], e o Verbo era Deus [θεός].”
Em 1984 surgiu em inglês uma tradução do alemão dum comentário do estudioso Ernst Haenchen (Das Johannesevangelium. Ein Kommentar). Este verte João 1:1: “No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e divino [da categoria de divindade] era o Logos.” − João 1. Comentário doEvangelho de João, Capítulos 1-6, página 108, traduzido para o inglês por Robert W. Funk.
Soa-lhe isso como se o estudioso Haenchen discernisse no grego alguma distinção entre Deus e o Logos, ou o Verbo? As palavras seguintes do autor focalizam o fato de que na língua original não é usado nenhum artigo definido junto à palavra the·ós, ou deus, na frase final. O autor explica:
“A fim de evitar mal-entendidos, pode-se incluir aqui que θεός  [the·ós] e ο θεός [ho the·ós] (‘deus, divino’ e ‘o Deus’) não eram a mesma coisa neste período. Filo, portanto, escreveu: o λόγος [Logos] significa apenas θεός (‘divino’) e não ο θεός (‘Deus’), visto que, no sentido estrito, o logos não é Deus. . . . De modo similar, também Orígenes interpreta: o Evangelista não afirma que o logos é ‘Deus’, mas apenas que o logos é ‘divino’. De fato, para o autor do hino [em João 1:1], assim como para o Evangelista, apenas o Pai era ‘Deus’ (ο θεός; cf. 17:3); ‘o Filho’ era subordinado a ele (cf. 14:28). Mas isso só é tocado por alto nesta passagem porque a ênfase aqui é à proximidade de um com o outro.”
           
IV - O Ressucitado Filho de Deus

O Deus de nossos pais ressucitou a Jesus, a quem vós matastes . . . Deus porém com sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador,  . . . E nós somos testemunhas destes fatos.”  At 5:30-32.
A palavra grega a·ná·sta·sis significa literalmente “levantar; erguer”. Esta palavra é usada com freqüência nas escrituras  com referência à ressurreição dos mortos. Em Oséias 13:14, citadas pelo apóstolo Paulo (1Co 15:54, 55), falam da abolição da morte e de tornar impotente o Seol (hebr.: she´óhl; gr.: haí·des). O termo she´óhl é traduzido em várias versões por “sepultura” e “cova”. Fala-se de os mortos irem para lá. (Gên 37:35; 1Rs 2:6; Ec 9:10) Seu emprego nas Escrituras, junto com o uso de seu equivalente grego, haí·des, mostra que se refere, não a um túmulo individual, mas à sepultura comum da humanidade, o domínio da sepultura. (Ez 32:21-32; Re 20:13; veja HADES; SEOL.) Tornar impotente o Seol significa soltar os presos nele, o que subentende o esvaziamento do domínio da sepultura. Isto, naturalmente, exige uma ressurreição, um levantamento da condição de morte, destituída de vida, ou a saída da sepultura para os que ali estão.        
Jesus Cristo é chamado de “o primogênito dentre os mortos”. (Col 1:18) (1Pe 3:18). Foram-lhe concedidas imortalidade e incorrupção, e foi tornado “mais alto do que os céus”, (He 7:26; 1Ti 6:14-16; Fil 2:9-11; At 2:34; 1Co 15:27) Sua ressurreição foi realizada pelo próprio Deus. — At 3:15; 5:30; Ro 4:24; 10:9. “O Deus de nossos pais ressucitou a Jesus, a quem vós matastes . . . Deus porém com sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador,  . . . E nós somos testemunhas destes fatos.” — Atos 5:30-32.
Não obstante, durante 40 dias após sua ressurreição, Jesus apareceu a seus discípulos em diferentes ocasiões, (Mt 28:8-10, 16-20; Lc 24:13-32, 36-43; Jo 20:14-29; Gn 18:1, 2; 19:1; Js 5:13-15; Jz 6:11, 12; 13:3, 13) Suas muitas aparições, e especialmente sua manifestação a mais de 500 pessoas em certa ocasião, fornecem forte testemunho da veracidade de sua ressurreição. (1Co 15:3-8) Sua ressurreição, tão bem atestada, fornece “garantia a todos os homens” da certeza dum futuro dia de ajuste de contas ou julgamento. — At 17:31.
        
V - Conclusão
Mas os que dizem que Ele é de fato o Filho de Deus são os verdadeiros cristãos "Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus." I Jo 4:15
Alguns trinitarianos poderiam mostrar sua defesa em favor de aceitar que Jesus é o Filho de Deus, mais sempre acabariam negando este fato na exposição de sua ênfase no ensinamento da encarnação e ressurreição de Jesus; ou seja, que Jesus é Deus em carne (no sentido que veio com a natureza pré-lapsariana) e que Ele se auto-ressuscitou.
Cristo tinha a plenitude da divindade mais de forma concedida pelo Pai enquanto esteve entre nós humanos - “Cristo, na fraqueza da humanidade, devia enfrentar a tentação de alguém que possuía os poderes de uma elevada natureza que Deus concedera à família angélica. Mas a humanidade de Cristo estava unida à Sua divindade, e nesse poder Ele suportaria todas as tentações que Satanás pudesse lançar contra Ele, e ainda manter Sua alma incontaminada do pecado. E esse poder de vencer Ele daria a cada filho e filha de Adão que aceitasse pela fé os justos atributos de Seu caráter.” em Review and Herald, 28 de janeiro de 1909. Citado em The Seventh-day Bible Commentary, Comentários de E. G. White, vol. 7, pág. 927.
“Porquanto, o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne. Deus, enviando a Seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado.” Rm 8:3.
Tendo dito isso, Ellen White então formula uma questão: “Estamos nós nos tornando também participantes dessa plenitude, e não é assim, assim somente, que venceremos como Ele venceu?” De fato, “Resistiu Ele à tentação, mediante o Poder que o homem também pode possuir. Apoiou-Se no trono de Deus, e não existe homem ou mulher que não possa ter acesso ao mesmo auxílio, pela fé em Deus.” E. G. White, Selected Messages, , vol. 1, p. 409.
"A unidade existente entre Cristo e Seus discípulos não destrói a personalidade de nenhum deles, são um no propósito, no pensamento, no caráter, mas não em pessoa. Assim é que Deus e Cristo são um..." TS Vol III p. 267.
Não resta dúvida que o dogma trinitariano nega a paternidade de Deus e a filiação legítima de Jesus, se por um lado isto traz muito desconforto para a cristandade por outro lado temos explicítamente exposto quem são os amigos do Senhor e os seus inimigos.
Em breve Jesus voltará e “Todas as questões sobre a verdade e o erro no prolongado conflito são agora esclarecidas. A justiça de Deus acha-se plenamente justificada. Perante o Universo foi apresentado claramente o grande sacrifício feito pelo Pai e o Filho em prol do homem.” HR, p. 427 
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