segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A VERDADEIRA IGREJA REMANESCENTE.


 
Deus tem uma igreja… é o povo que ama a Deus e guarda os Seus mandamentos. 
The Upward Look, p. 315 


De acordo com a Bíblia, o Espírito de Profecia e a literatura pioneira Adventista do Sétimo Dia, a verdadeira igreja de Cristo no fim do tempo, a Igreja Remanescente, é composta de duas entidades: 
(1) a espiritual e (2) a corporação. 
Infelizmente, conforme uma Igreja denominacional organizada se torna grande em membros, a verdade é comprometida e, finalmente, abandonada. No fim do tempo, o Espiritual e a Corporação são duas Igrejas separadas. Esse é o porquê da Bíblia e o Espírito de Profecia falarem de um “remanescente”. 
A verdade não pode ser misturada com o erro. Desse modo, o apóstolo Paulo diz: 
“Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (I Coríntios 10: 21). 
Deus sempre teve uma Igreja verdadeira, embora ela não tenha sido sempre um estabelecimento visível, como os ofícios das Conferências Geral e local, construções de Igrejas, escolas, hospitais e outras estruturas visíveis. A estrutura de construção da Igreja viria posteriormente. Os funcionários da Igreja eleitos da liderança poderiam apenas ser como um veículo ou catalisador para coordenação da obra de proclamação do evangelho para o mundo. Nunca poderia ser obrigatório para a liderança da Igreja definir doutrina ou punir dissidentes que não aderissem ao credo, Manual da Igreja, ou Declaração de Crenças oficial, definida e votada pela liderança. 
Assim sendo, Ellen White escreve: 
“A vingança será executada contra aqueles que se assentam no portão [liderança da Igreja], decidindo o que as pessoas 
devem fazer e os que não devem fazer.” (Manuscript Releases, Volume 11, p. 86). 
Abaixo, está a declaração completa em seu contexto integral: 

A vingança será executada contra aqueles que se assentam no portão, decidindo o que as pessoas devem fazer e os que não devem fazer. Estes afastam a chave do conhecimento. Eles mesmos refutam entrar neles e aqueles que entrariam, eles impedem. Estes não carregam o selo do Deus vivente. 
Todos os que agora ocupam posições de responsabilidade deveriam temer solene e terrivelmente a fim de que nesse tempo não sejam encontrados como mordomos infiéis. 
Ellen White, “Integridade Cristã no Ministério”, Manuscript Release s, volume 11, p. 86; The Paulson Collection of Ellen White Letters, p. 55. 
 
Perceba a identidade clara da liderança da Igreja nesse testemunho: (1) “Aqueles que se assentam no portão”; (2) “Todos os que ocupam posições de responsabilidade”. 
A admoestação é: “Eles mesmos refutam entrar neles e aqueles que entrariam, eles impedem.” A liderança da Igreja que legisla e controla dessa maneira: “não carregam o selo do Deus vivente.” 

A verdade não deve ser sacrificada pela unidade 

Nunca foi a obra da liderança associada da Igreja compelir a unidade entre o povo de Deus. A obra de unificação dela é a obra do Espírito Santo – por meio da verdade que foi inspirada pelo mesmo Espírito Santo. Apenas a verdade pode trazer unidade completa para a Igreja de Cristo, seja ela incorporada ou espiritual. 
 
É a vontade de Deus que a união e a harmonia devam existir entre Seu povo. 
Nosso Salvador orou para que Seus discípulos fossem um, como Ele era um com o Pai. Deve ser nosso objetivo constante alcançar este estado de unidade; mas, para assim fazer não devemos sacrificar um princípio da verdade. É por meio da obediência à verdade que devemos ser santificados; enquanto Jesus orou para que Seus seguidores fossem um, orou também: “Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade.” Somos exortados a guardar a unidade do 
espírito no vínculo da paz. Esta é a evidência de nosso discipulado. “Por isso, todos os homens saberão que sois Meus discípulos: se tiveres amor uns aos outros” e, reciprocamente, nosso Salvador desejou que Seus discípulos fossem um, de modo que o mundo pudesse conhecer que o Pai O tinha enviado. Que pensamento! Que o amor e a unidade entre os Cristãos são apresentados como prova de nossa missão divina do Salvador ao mundo.
 Ellen White, The Signs of the Times, 12 de Maio de 1881

Perceba novamente que: “É por meio da obediência à verdade que devemos ser santificados” e unificados. “Deve ser nosso objetivo constante alcançar este estado de unidade; mas, para assim fazer 
não devemos sacrificar um princípio da verdade.” 

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